A informalidade traz muitos prejuízos ao trabalhador. A política do governo Temer só piora o cenário. Quem não tem carteira assinada pelo empregador recebe, em média, 44% a menos do que o trabalhador formal.
A média de rendimento mensal do empregado com carteira assinada no país era de R$ 2.090,00 no 4° trimestre de 2017, enquanto os informais receberam R$ 1.179,00. A distância entre o valor pago (já descontada a inflação) era menor no mesmo período no ano anterior. Foi de 40,5% ou R$ 818,00.
Em um ano, o número de empregados sem carteira assinada cresceu 5,7%, os por conta própria aumentou 4,8% e o de trabalhadores formais caiu 2%. Os dados são da pesquisa Pnad Contínua do IBGE.
Os profissionais ligados às atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias e administrativas tiveram os maiores salários em 2017, com média mensal de R$ 3.117,00. Os contratados pelo setor público e ligadas à defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais ficaram em segundo lugar, R$ 3.088,00.
Quem trabalha com transporte, armazenagem e correio teve rendimento médio de R$ 2.462,00. Logo depois o da indústria geral, com R$ 2.147,00, e de comércio e reparação de veículos (R$ 1.741,00). Por último, os trabalhadores domésticos, com média salarial de R$ 852,00.
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27/02/2018
