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Notícias |
23/01/2018 |
HÁ UM ANO: AFBNB contra o fechamento de agências do Banco |
No início de 2017 o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou o fechamento de 19 agências. A medida foi alvo de duras críticas e atos da Associação contra mais uma tentativa de fragilização do BNB e de sua missão. Relembre:
17/01/2017 |
Opinião - BNB forte sim! Diminuto não!
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Por Dorisval de Lima - Diretor de Comunicação e Cultura da AFBNB
Seguindo o modelo praticado no Banco do Brasil e definido na Caixa Econômica Federal, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou na última sexta-feira (13) o fechamento de 19 agências. Pela conjuntura não é difícil concluir que se trata de direcionamento superior, haja vista a atávica política de ‘estado mínimo’ em curso pelo governo federal.
A alegação é que o momento econômico exige eficiência das instituições e que a decisão “ajudará na melhoria contínua e produtividade das unidades”. Tal discurso soa como contraditório, pois não se distancia do que era fundamentado para justificar a criação de agências até pouco tempo, o que foi do ponto de vista estratégico acertado, considerando o aspecto institucional quanto à missão do Banco.
O fato é de se lamentar! Por isto mesmo, de se reprovar, o que exige mobilização contra tal revés estratégico, principalmente por confessar a falta de planejamento e a maneira atabalhoada como os processos têm sido encaminhados no Banco.
É preciso transparência quanto aos custos! Para instalar uma agência cifras consideráveis são aportadas: estudo de mercado, instalações, aluguel de prédios, logística, equipamentos, tecnologia, investimento em pessoal, publicidade e outros itens necessários dão conta da magnitude dos investimentos. A reversão em pouco tempo, como é o caso, expressa sim, gasto público. Logo, não está fiel ao discurso ‘superior’ da eficiência e do corte de gastos...
É fundamental considerar os Recursos humanos neste contexto. Para compor uma unidade são mobilizadas pessoas, o que exige das mesmas um esforço de reacomodação, mudança de vida, novos sonhos, segurança no que é direcionado. Infelizmente tal atitude causa frustração quanto a esse aspecto essencial de um órgão, pois acarreta falta de credibilidade, instabilidade, insegurança, transtorno e desestímulo.
Não se não pode aceitar passivamente decisões dessa natureza as quais, ao contrário de apontarem para o melhor atendimento e aplicação de políticas de crédito necessárias, restringe essa possiblidade e gera vulnerabilidade institucional. Cabe ao Banco estancar esse equívoco e estabelecer um processo participativo quanto aos rumos da instituição.
Compete às instâncias de poder político, bancada nordestina, casas legislativas e câmaras municipais, bem como aos segmentos produtivos uma ampla mobilização neste sentido. O BNB só será mais forte com os diversos entes satisfeitos pelo adequado cumprimento do seu papel, o que só será viável com aumento da sua capilaridade acima de tudo.
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17/01/2017 |
Opinião - Não ao enfraquecimento do BNB
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Por Waldenir S. F. Britto - Diretor da AFBNB, Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e do Sindicato dos Bancários de Juazeiro
A sociedade nordestina ficou espantada nesta última sexta feira, 13.01.17, com a notícia de que, na contramão da necessidade da região, a diretoria do BNB – Banco do Nordeste do Brasil -, o principal banco de desenvolvimento da região Nordeste, anunciou o fechamento de 19 agências bancárias, a maioria recém-inauguradas. E já se comentam outras medidas que visam a enfraquecer ainda mais o BNB.
O espanto é não só pela tentativa de justificar tamanho absurdo afirmando que o fechamento das unidades era para “(...)acima de tudo, atender aos anseios da sociedade”, mas também pelo rompimento do crescimento que vinha tendo o BNB nesses últimos anos na busca de cumprir com seu papel regional. Fica clara a percepção de que a atitude foi para atender à política neoliberal do atual (des)governo federal, que segue a mesma política dos ataques já sofridos pelo BB e a CEF, além de outras empresas públicas. Ao contrário do que a diretoria do BNB tenta envergonhadamente passar, o fechamento de agências enfraquece a região nordeste e piora as condições de atendimento dos mini, pequenos e médios empresários, principalmente.
O BNB, para atender às crescentes demandas regionais (que não envolve somente o nordeste, mas também o norte do Espirito Santo e de Minas Gerais), vinha se superando a cada ano. Esse esforço para recuperar e fortalecer o BNB e consequentemente a região se esvai com o fechamento de unidades. O BNB em 2006 tinha 180 agências, aplicava perto de R$ 7,3 bilhões e contava com 5.161 funcionários/as. Já em 2015 contava com 303 unidades, aplicava R$ 24,1 bilhões, com 7.231 trabalhadores/as.
Se houve um incremento de 40,1% do número de funcionários, de 68,3% do número de agências, houve um aumento de 231% das aplicações na região, notadamente entre os mini, pequenos e médios produtores e na região semiárida, números que mostram o elevado compromisso dos bnbeanos com o desenvolvimento regional, pois nas unidades trabalham no sacrifício da extrapolação da jornada de trabalho, com muito dos sistemas operacionais defasados e inadequados. Ao invés de propor fechamento de unidades, a diretoria deveria estar a resolver esse grave problema dos sistemas operacionais, que prejudicam sensivelmente a presteza no atendimento no BNB.
O Nordeste precisa é de mais recursos, mais ações, mais desenvolvimento e tais questões não serão resolvidas com o enfraquecimento de seu principal órgão financiador federal, o BNB. É necessário que a sociedade brasileira e nordestina, seus empresários dos variados setores, seus representantes políticos verdadeiramente comprometidos com a região se juntem às associações dos funcionários e suas entidades sindicais para lutar pelo fortalecimento do BNB e do Nordeste.
A hora é de defender o BNB; Defender o Nordeste; Defender o Brasil!
Gestão ‘Unidade e Luta’
A AFBNB firme com resistência e autonomia.
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20/01/2017 |
Mobilizações marcam o dia de luta contra o fechamento das agências do BNB
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Nesta sexta-feira (20) diversos atos foram realizados nas unidades do BNB, sobretudo nas que foram listadas para o encerramento das atividades em todo o Nordeste. Nos Estados os sindicatos da categoria realizaram manifestações nas portas das agências, inclusive com paralisações em algumas unidades.
Por considerar que o fechamento de agências aponta para o desmonte do Banco (bancos públicos), a redução do papel social das instituições levada a efeito pelo governo de Michel Temer e que a medida é um revés estratégico, a AFBNB se somou ao movimento tendo participado ativamente das atividades.
Em Fortaleza (CE), diretores estiveram nas agências Santos Dumont (Capef), na agência Centro e na manifestação na Direção Geral do Banco (Passaré), organizada pelo Sindicato dos Bancários do Ceará. Dirigentes da AFBNB participaram de ações em outros estados como Rio Grande do Norte, Piauí e Bahia.
As mobilizações continuam e a Associação defende a unidade entre os trabalhadores que devem estar mobilizados contra mais uma medida que se soma a outras também restritivas, em relação aos recursos humanos.
Onde aconteceu:
Bahia: Salvador (ag. Liberdade e Cajazeiras), Feira de Santana e Vit. da Conquista
Rio Grande do Norte: Natal (ag. Centro e ag. Prudente de Morais)
Sergipe: Itabaiana (ag. Luiz Magalhães)
Pernambuco: Caruaru (ag. Maurício de Nassau), Petrolina (ag. Tobias Barreto)
Ceará: Fortaleza (a. Aldeota capef e Direção Geral)
Maranhão: Imperatriz (ag. Bernardo Saião)
Gestão Unidade e Luta
Veja galeria de fotos
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Fonte: AFBNB |
Última atualização: 23/01/2018 às 15:30:19 |
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