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Saiu na Imprensa

  20/06/2017 

Temer sofre derrota: Comissão do Senado rejeita reforma trabalhista

Com a rejeição do texto, o voto em separado de senador Paulo Paim (PT-RS) foi aprovado por aclamação. Agora, o relatório segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
 
Sob o discurso de que se trata de uma "modernização" das lei trabalhista, o projeto precariza as relações de trabalho e acaba com as principais conquistas dos trabalhadores.
 
Os senadores da oposição buscaram barrar o projeto e discursaram durante a sessão apelando aos demais parlamentares que votassem contra o texto, demonstrando que a proposta de representa um retrocesso para o país. Os parlamentares também reforçaram que o governo está cada vez mais enfraquecido, sem apoio popular e mergulhado em uma investigação.
 
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) não há um único senador que defenda esse projeto tal como ele foi enviado. A crítica da senadora foi por conta da decisão do relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que manteve o texto aprovado pela Câmara fazendo apenas recomendações de vetos. Isso porque se o relator fizesse qualquer mudança de mérito na proposta, o texto teria que voltar à análise da Câmara dos Deputados.
 
"Esse projeto é indefensável", enfatiza a senadora, reforçando que o projeto vai aumentar a precarização as relações de trabalho e é fatal contra a Previdência. "Esse projeto cria emprego? Tira o país da crise? Faz exatamente o inverso", destacou a senadora.
 
Ao encaminhar o voto do PCdoB, a senadora afirmou: "Minha digital não estará nesta lei e jamais eu irei trair aqueles que votaram em mim porque fui eleita para ser senadora e não para recomendar A ou B a um Presidente da República".
 
"Dizem que não vão mexer no salário mínimo, mas na prática acabam com a salário mínimo quando criam o trabalho intermitente, por hora. O que faz o trabalhador se o número de horas trabalhadas não alcançarem o salário mínimo?", indagou.
 
Ainda acreditando que o projeto seria aprovado, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), disse que este é um dia triste para o Senado, especificamente para a Comissão de Assuntos Sociais, "que sempre foi tida na Casa como uma das comissões mais avançadas".
 
Para Renan, a aprovação da proposta só causaria “males” ao país. “Quando nós somarmos essa reforma trabalhista – com o que de maldade ela contém – com a reoneração de setores da economia, vamos ter um desemprego alarmante no Brasil”, afirmou.
 
Em um discurso emocionado, o senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou que os governos de Lula e Dilma geraram 20 milhões de empregos "com esta legislação" vigente. Salientou que o discurso de "modernização" também foi atribuído à terceirização que não gerou nenhum emprego a mais desde a sua aprovação. " A reforma trabalhista é um 'cavalo de Troia', que por dentro tem uma 'bomba' que vai "explodir com a vida" dos trabalhadores brasileiros", diz o senador. 
 
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), tentou defender a proposta e o governo. "Estamos fazendo um ajuste para melhorar a situação de empregabilidade do país”, disse.
 
Assim que foi anunciada rejeição da proposta, o senador Ricardo Ferraço se retirou da mesa. 
 
Do Portal Vermelho
 
Fonte: Vermelho
Link: http://www.vermelho.org.br/noticia/298381-1
Última atualização: 20/06/2017 às 14:04:57
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