Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Saiu na Imprensa

  16/06/2017 

Reflexo do desemprego, desigualdade social no Brasil cresce nos últimos anos

 
Desde 2004, 30 milhões de pessoas saíram da miséria no Brasil. De 2001 a 2014, a desigualdade da renda domiciliar per capita vinha caindo sistematicamente, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE.
 
A parcela que mais contribuiu para essa queda foi o que Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) denomina renda do trabalho. A desigualdade recuou porque a renda dos mais pobres cresceu mais que a dos ricos.
 
Entretanto, nos últimos dois anos, os índices de pobreza voltaram a subir, como resultado da recessão e redução de investimentos, que geram desemprego, segundo levantamento feito por especialistas em políticas sociais.
 
No trimestre encerrado em março de 2017, ainda de acordo com a Pnad Contínua, que verifica o desemprego em todas as regiões do país, a taxa de desocupação ficou em 13,6%. Em igual período de 2016, a taxa estava em 10,9%.
 
O desemprego fez com que a disparidade da renda domiciliar per capita registrasse o primeiro aumento (3,5%), como aponta o índice de Gini calculado pela FGV Social. Usado para medir a desigualdade social, o indicador varia de zero a um. Quanto mais perto de zero, mais igual é a sociedade e, no sentido oposto, mostra a representação da desigualdade.
 
Desemprego
 
O Brasil, um dos países com maior desigualdade social, tem hoje mais de 14 milhões de desempregados e os jovens e pobres são os mais afetados. Os impactos disso, segundo estudos, são de longo prazo e afetam as contas públicas e a capacidade de crescimento.
 
No Distrito Federal, de acordo com medição realizada pelo Dieese em abril, a taxa de desemprego está em 20,5%, um total de desempregados de 336 mil pessoas.
 
Pnad Contínua
 
Criada para produzir informações contínuas sobre a entrada da população no mercado de trabalho, incluindo características como idade, sexo e nível de instrução, a Pnad Contínua substituiu a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A Pnad Contínua, que teve sua série histórica iniciada em 2012, faz ainda um estudo sobre o desenvolvimento socioeconômico do país, analisando informações anuais sobre outras formas de trabalho, trabalho infantil e migração.
 
Rosane Alves
Do Seeb Brasília
 
Fonte: SEEB DF
Link: http://www.bancariosdf.com.br/site/index.php/outros-assuntos-2015/reflexo-do-desemprego-desigualdade-social-no-brasil-cresce-nos-ultimos-anos
Última atualização: 16/06/2017 às 14:54:01
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br