Corte do quadro de pessoal, fechamento de agências, chantagem para que os bancos estaduais sejam vendidos. Diferentemente dos países desenvolvidos, que protegem as empresas nacionais, o governo Temer ataca abertamente as instituições financeiras. Quem perde com a ofensiva é a população.
Os exemplos são muitos. Os bancos públicos são responsáveis por 56% de todo o crédito concedido no Brasil. Também financiam o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que leva para a mesa dos brasileiros mais de 70% dos aimentos consumidos no país e emprega 12 milhões de pessoas.
A maioria dos investimentos da indústria e da construção da infraestrutura no país é procedente de financiamento dos bancos públicos. Portanto, enfraquecer as empresas significa menos investimentos, mais desemprego e o fim dos programas de inclusão social. Com o desmonte, Michel Temer transforma o país em um grande balcão de negócios de banqueiros, multinacionais e rentistas. É a agenda neoliberal.
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