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Saiu na Imprensa

  07/02/2017 

Entidades pedem perfil técnico para Direitos Humanos

Câmara Municipal deverá definir presidente das comissões nos próximos dias. No total, 85 grupos e movimentos sociais assinaram carta que pede nome que tenha afinidade com a área e respeite as diferenças

Pelo menos 85 entidades e movimentos em defesa dos direitos humanos têm feito pressão na Câmara Municipal pedindo que a Comissão dos Direitos Humanos seja presidida por um nome técnico.
 
“A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Mulher, Juventude e Idoso deve ser ocupada por quem tem afinidade e respeite a pluralidade dos diferentes sujeitos e modos de vida”, diz texto enviado a parlamentares.
 
O grupo se diz ainda preocupado com a chande de ter perfil conservador no cargo.
 
Na abertura dos trabalhos da Casa, em 1º de fevereiro, ativistas ocuparam as galerias insatisfeitos com a possibilidade de o vereador Márcio Martins (PR) assumir a presidência da comissão.
 
Integrante da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap), Luanna Marley disse que o cargo deveria ser ocupado por alguém que tenha histórico de defesa dos direitos das minorias. 
 
“Fizemos a opção política de não indicar nenhum nome, apenas um perfil que se importe com a causa.
 
O Márcio (Martins) defende armamento da Guarda Municipal. Para nós, isso conflita com os direitos humanos, inclusive vai contra documentos internacionais”, defendeu. 
 
Em 2015, o grupo também pressionou a Assembleia Legislativa do Ceará contra a escolha da deputada estadual Dra. Silvana (PMDB) para a presidência da comissão de direitos humanos da Casa. Silvana é representante da bancada evangélica. A comissão acabou presidida pelo deputado Zé Ailton Brasil (PP).
 
Na Câmara, três parlamentares pediram para ser considerados para a posição: Márcio Martins, Larissa Gaspar (PPL) e Priscila Costa (PRTB).
 
Larissa Gaspar defendeu sua nomeação para a comissão. Ela afirmou que sua trajetória inclui movimento estudantil, defesa dos direitos LBGT, das mulheres e de pessoas com deficiência. Lembrou também que atuou com assessoria jurídica popular. “Se há alguém na Casa com histórico de luta e vivência com a causa, não vejo por que distribuir para outros colegas que não têm. Faz mais sentido alguém de perfil técnico”, argumentou.
 
Martins é ligado ao deputado estadual e ex-candidato a prefeito Capitão Wagner (PR). Priscila Costa tem vínculo com a igreja. Para os movimentos que criticam a indicação do PR, os nomes alternativos não são bons.
 
Nenhum dos parlamentares respondeu às tentativas de contato do O POVO até o fechamento desta edição.
Fonte: O POVO Online
Link: http://bit.ly/2kNSCKm
Última atualização: 07/02/2017 às 09:32:17
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