As instituições financeiras cortaram 11.525 empregos nos 11 primeiros meses de 2016, sendo 1.516 apenas em novembro. A informação vem da análise do Dieese, a apritir dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. Entre janeiro e novembro do ano passado, os trabalhadores admitidos em instituições financeiras ingressaram recebendo em média 59% do que ganhavam os bancários que deixaram os bancos.
“Em Sergipe, já iniciamos o ano de 2017 intensificando as nossas ações sindicais e buscando apoio de instituições da sociedade civil e dos órgãos públicos nessa luta contra o fechamento de postos de trabalho nos bancos públicos e privados e contra a desestruturação da Caixa, Banco do Brasil e Banco do Nordeste. A política do governo e das direções dessas instituições financeiras é Irresponsável, ao mesmo tempo em que dificultará o atendimento aos clientes e usuários coloca em risco a saúde dos funcionários dos bancos”, atesta a presidenta do SEEB/SE, Ivânia Pereira.
Ao cortar postos de trabalho, além e ajudar no aprofundamento da recessão e do desemprego, demonstrando nenhuma responsabilidade social, mesmo com lucros estratosféricos, os bancos sobrecarregam os bancários e precarizam o atendimento à população.
E ainda reduzem salários com a rotatividade. Entre janeiro e novembro do ano passado, os trabalhadores admitidos em instituições financeiras ingressaram recebendo em média 59% do que ganhavam os bancários que deixaram os bancos.
A falta de funcionários e a pressão nos ambientes de trabalho se refletem no número de afastamentos por doença. Os dados mais recentes do INSS, relativos a 2014, mostram que mais de 18 mil bancários haviam sido afastados, em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos, 52,7% tiveram como causas principais transtornos mentais e doenças do sistema nervoso.
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