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Saiu na Imprensa

  20/12/2016 

Milhares em Aleppo seguem sitiados em meio a bombardeios; número de mortos ainda é impreciso

Aleppo pede socorro. Milhares de pessoas estão sitiadas em uma determinada região desta cidade síria, bombardeada fortemente pelas forças do regime de Bashar al Assad há cerca de 10 dias, e com mais intensidade desde esta segunda-feira (12).
 
A reconquista desta área rebelde será a maior vitória em campo para o ditador Bashar al Assad e sua coalizão com a força aérea russa, o Irã e milícias xiitas.
 
O Conselho de Direitos Humanos da ONU recebeu relatos de ao menos 82 civis mortos, dentre eles 11 mulheres e 13 crianças. Há também informes de que soldados invadiram casas e mataram indiscriminadamente as pessoas.
 
Estes são dados preliminares e oficiais. Segundo ativistas e organizações de direitos humanos, o número pode ser muito maior até o momento, e alarmante caso não haja corredor humanitário para a entrada de ajuda humanitária e suprimentos de emergência para cuidados médicos e alimentação.
 
Fábio Bosco, do setorial internacional da CSP-Conlutas e da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, interviu em ato de hoje (13), contra a PEC 55, organizado pelo Sintrajud, para falar a respeito desta crise humanitária. Segundo ele, mais de cem mil pessoas estão sitiadas e necessitam de apoio para manter a segurança local e evitar mais violações graves de direitos humanos. “Se não houver entrada de ajuda humanitária e presença de organizações de direitos humanos nesta região, se não cessarem o cerco, elas serão chacinadas pelas tropas terrestres. O exército sírio capturou 70 jovens e matou um a um”, relatou.
 
Segundo informações divulgadas pela Al Jazeera, um acordo foi firmado entre Rússia e Turquia para garantir entrada de ajuda humanitária. A retomada de Aleppo pelo regime de Assad deve agravar ainda mais a situação de fluxo migratório e deslocamento interno.
 
Apoio no Brasil
Nesta quarta-feira (14), ocorrerá um ato, na Avenida Paulista, a partir das 17h, em solidariedade ao povo sírio. Confirme presença no evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/337289433322047/
 
Mensagens de desespero
Civis sírios têm compartilhado nas redes sociais vídeos considerados por eles como as “últimas mensagens” por pedido de socorro e atenção internacional. E na verdade muitas destas manifestações podem, realmente, se tornar um último chamado por ajuda.
 
Há tweets com mensagens de adeus de sírios que desesperadamente pedem ajuda. O perfil de Bana Alabed, síria que relata o cotidiano na rede social, descreve o horror dos ataques. “Mensagem de adeus – pessoas estão morrendo desde ontem à noite. Eu estou impressionada de poder estar twitando agora e ainda estar viva”, escreveu.
 
Confira um relato (em inglês) abaixo:
 
 
O jornalista Bilal Abdul Kareem também publicou sua possível última mensagem, e relatou que as pessoas torcem para que chova em Aleppo, e assim os ataques aéreos cessem por algum tempo.
 
Ele ainda descreve a dificuldade de atendimento médico em hospitais, que também têm sofrido ataques aéreos, e de como é chocante o estado de clínicas localizadas em regiões de difícil acesso. “estas clínicas estão lotadas de pessoas, deitadas no chão em piscinas de sangue. Há muito sangue e os médicos e enfermeiros usam botas enquanto atendem os pacientes”.
 
Já são cinco anos de resistência do povo sírio contra o regime do ditador Bashar al Assad. Esta é a pior situação de crise humanitária com um saldo preocupante de refugiados e deslocados internos.
Fonte: Portal CSP - Conlutas
Link: http://bit.ly/2hPA2xD
Última atualização: 20/12/2016 às 12:11:29
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