O Itaú, maior banco privado em atividade no país, continua ganhando títulos. Além de ser o que mais lucra, R$ 16,33 bilhões entre janeiro e setembro de 2016, é também o que mais assedia os bancários.
A política da empresa é a de punir os funcionários, caso os clientes cancelem produtos antes dos quatro meses do início de contrato. O banco, ao invés de rever as taxas abusivas, adverte o trabalhador pelo cancelamento. É demais.
As advertências fazem parte do Agir (Ação Gerencial Itaú de Resultados), duramente criticado por cobrar metas absurdas aos trabalhadores. Mas, como sempre, a direção da empresa não ouve.
O resultado do assédio moral é refletido no aumento do estresse e de doenças ocupacionais entre os funcionários, em todo o país. Assim, realmente não dá.
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07/11/2016
