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Notícias

  07/10/2016 

Greve chega ao fim, mas permanecem as demandas. A luta continua!

Após 31 dias de uma greve coesa, marcada pela resistência aos banqueiros e governo, os trabalhadores bancários encerraram o movimento em assembleias realizadas na noite desta quinta (6) em todo Brasil. À exceção de empregados da Caixa Econômica Federal (CEF), que mantiveram a paralisação em algumas bases sindicais, os trabalhadores deliberaram por aceitar a proposta apresentada na negociação desta quarta (5) conforme orientação do comando de greve.

Por mais otimista que se seja, a proposta apresentada não contém avanços. Pelo contrário: traz retrocessos. Isto porque a mesma resgata a política de abono e de redução de salários, praticadas durante os governos do PSDB/Fernando Henrique Cardoso, com índice inferior à inflação, gerando perdas imediatas e que se acumularão posteriormente, representando uma temeridade para as campanhas salariais futuras. Além disso, não custa lembrar que o abono é uma verba em “reconhecimento” patronal da dívida que não incide sobre nenhuma verba salarial. Logo, não é absurdo dizer que houve a derrota do ponto de vista das conquistas.

Apesar disso, não dá para ignorar que sob o ponto de vista da organização dos trabalhadores da união e da resistência, a greve foi vitoriosa: até o 31º dia, o último da paralisação, houve adesões, numa demonstração inconteste de que a insatisfação da categoria é grande, sobretudo no BNB. A greve não é um ato isolado em si mesmo, e sim o ápice de um movimento. Ela repercute no dia a dia do trabalhador que, de cabeça erguida e consciente de sua importância e de sua condição de classe, deve se manter mobilizado para que as demandas sejam tratadas com prioridade e positivamente.

Não há dúvidas de que a greve foi forte. Também não há dúvidas de que a insatisfação permanece. Por isso, é fundamental ter a consciência de que a mobilização deve ser permanente e não somente durante a campanha salarial, a fim de manter acesa a chama da cobrança pelo atendimento das demandas específicas. E no BNB, especialmente, são várias, tendo sido mais uma vez postergadas por não constarem no acordo aprovado.

A AFBNB reafirma a sua disposição de luta e continuará ao lado dos trabalhadores no sentido de fazer valer esse direito, ou seja, da cobrança permanente das demandas. A luta continua.

Só a luta muda a vida!

Gestão Autonomia e Luta.

AFBNB, 30 anos ao lado dos trabalhadores.

Última atualização: 14/10/2016 às 09:14:39
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Comentários

Enviado por francisco aires em 10/10/2016 às 17:38:04
Com relação ao acordo coletivo aprovado em assembleia, está havendo uma divergência entre o divulgado pelo sindicato com relação ao abono de R$ 3.500,00. No site do sindicato consta com o "Abono Indenizatório" o que dá a entender que não haveria incidencia de imposto de renda. Porém, na última proposta do BNB, item 2, foi retirada a palavra indenizatório e consta apenas ABONO. O BNB confirmou que haverá incidente do IR sobre o pagamento do abono.. Portanto, havendo cobrança de imposto sobre o abono a perda dos empregados será ainda maior.
Enviado por Hilton F em 07/10/2016 às 19:00:54
Parabéns amigos pelos excelentes textos explicativos e esclarecedores. Doa a quem doer.
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