Bancários maranhenses rejeitaram propostas, mas em razão do cenário nacional, decidiram encerrar a greve no BB, BNB, Basa e privados. Na Caixa, a greve continua
Em assembleias realizadas nesta quinta-feira (06/10), nas sedes do SEEB-MA, em São Luís e em Imperatriz, os bancários maranhenses decidiram encerrar parcialmente a greve da categoria no Estado.
Com a decisão das assembleias, chega ao fim a paralisação nos bancos privados, no Banco do Brasil, no Banco do Nordeste e no Banco da Amazônia, que reabrem nesta sexta-feira (07/10), após 31 dias de greve.
Já os bancários da Caixa Econômica Federal CONTINUAM EM GREVE, no Maranhão e em vários Estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde as bases rejeitaram a proposta do banco, mantendo a paralisação.
Rejeição de propostas
Os bancários do Maranhão criticaram duramente as propostas dos privados, do BB, do BNB e do Basa, mas, de modo democrático, seguiram a decisão nacional da categoria, votando pelo fim da greve nesses bancos.
Ato público na Caixa
Nesta sexta-feira (07/10), às 10h, um novo ato público será realizado na Caixa João Lisboa, no Centro de São Luís. O objetivo é cobrar uma proposta justa, que atenda às demandas específicas dos funcionários do banco.
A greve
Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 06 de setembro, depois de rejeitarem a proposta inicial dos bancos, de 6,5% de reajuste salarial mais abono de R$ 3 mil.
Após um mês de paralisação, os bancários firmaram um acordo com validade de dois anos, que prevê, para 2016, reajuste de 8% nos salários, 15% no vale-alimentação, além de 10% no vale-refeição e auxílio creche/babá. Para 2017, a Fenaban fará a reposição integral da inflação (INPC/IBGE) e concederá 1% de aumento em todas as verbas salariais. Em relação à PLR, foi mantida a regra básica do ano passado.
Os dias de greve foram abonados
Lamentavelmente, reivindicações importantes para os bancários, como a estabilidade no emprego, a contratação de mais bancários, isonomia, segurança, reposição das perdas salariais, dentre outras, foram ignoradas - mais uma vez - pelos banqueiros e pelo Governo Federal.
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