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Saiu na Imprensa

  06/10/2016 

Nenhum direito a menos: não negociar a Previdência e convocar Greve Geral

Nesta terça-feira (4) o governo Temer convidou a maioria das Centrais Sindicais para realizar uma “negociação” em torno de suas propostas de reformas Trabalhista e Previdenciária. Nossa central, a CSP-Conlutas, não estará nessa reunião, pois o governo apenas convidou as chamadas centrais “oficiais”. Além disso, são propostas que significam um duríssimo ataque aos direitos históricos de nossa classe, portanto, não há o que negociar. Ao contrário, é urgente lutarmos juntos e derrotarmos o chamado “ajuste fiscal”.

Com o mote “Contra as reformas Trabalhista e Previdenciária” e “Nenhum direito a menos!”, nesse mês de setembro, ocorreram diversas ações unitárias, organizadas pelas Centrais Sindicais. Mobilizamos diversas categorias e centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras pelas ruas do país, que mostraram disposição de lutar contra as reformas que o governo, os banqueiros e os empresários tentam nos imputar goela abaixo. Uma resposta expressiva ao chamado à luta e, em cada uma dessas ações, se pavimentou com ênfase a necessidade da construção da Greve Geral para derrotar essas medidas.
 
Essas ações tiveram o signo da unidade entre as Centrais Sindicais e inúmeras entidades do movimento de massas. A classe trabalhadora apontou o caminho necessário que devemos seguir trilhando para barrar os ataques e defender nossos direitos.
 
Na semana de 12 a 15, protagonizado principalmente pelo funcionalismo, Brasília foi tomada por um acampamento e pela realização de um grande ato unitário na Esplanada dos Ministérios; depois veio o dia 22, “Dia Nacional de Lutas”, com a ocorrência de atos, paralisações e protestos de norte a sul do país e que teve como principal setor mobilizado os trabalhadores da educação básica. Já nesse último dia 29, cerca de 600 mil metalúrgicos, que foram seguidos por operários da construção de Belém (PA), de Fortaleza (CE), por uma parcela importante dos petroleiros, cruzaram os braços em protesto contra as reformas e em defesa de seus direitos.
 
Nesta data também houve importantes ações de protesto dos servidores públicos, principalmente do setor da educação, assim como de metroviários de Porto Alegre (RS) que liberaram as catracas na parte da manhã.
 
Outubro: manter a unidade e construir a Greve Geral, já!
Manter e intensificar a unidade de ação e construir, já em outubro, uma greve geral em nosso país é a tarefa que está colocada para todas as Centrais Sindicais e demais organizações do movimento de massas. Não há o que negociar nessa pauta colocada pelo governo. Os trabalhadores e trabalhadoras já demonstraram a sua disposição de luta para barrar essas reformas. Por isso, mais do que nunca, a hora é de lutar e derrotar o governo, os banqueiros e os empresários. Não vamos aceitar pagar por essa crise!
 
Também é necessário que desenvolvamos uma forte campanha de denúncia e esclarecimento à população sobre os nefastos efeitos dessas reformas. A famigerada ideia do “negociado sobre o legislado” vai significar, na prática, enterrar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e o que está reservado em relação à previdência é a condenação de nossa classe a piores condições e forte restrição de acesso à aposentadoria e a benefícios previdenciários. Neste último caso, as mulheres serão, inclusive, as mais agredidas.
 
Da mesma forma precisamos dar ciência quanto à violência de medidas como PL (Projeto de Lei) 257 e a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241, que pretendem destruir os serviços públicos e salários dos servidores públicos, inclusive com o congelamento por 20 anos dos investimentos nas chamadas áreas sociais, como saúde e educação, por exemplo, já tão carentes à população que desses serviços necessitam; que o digam as estatísticas nacionais e mundiais.
 
STF mira retirada de direitos
Enquanto o governo fala em “negociações” com as centrais, ele aponta com o encaminhamento dessas “contrarreformas” ao Congresso Nacional e, na outra ponta, o judiciário, via STF (Supremo Tribunal Federal), toma decisões que fazem avançar a tal compreensão do “negociado sobre o legislado”, isso é absurdo!
 
A CSP-Conlutas repudia todos esses ataques e, apoiados nas ações comuns já realizadas, seguiremos insistindo quanto à necessidade da construção da greve e, nesse momento, chamamos mais uma vez à construção da mais ampla unidade de ação para defender nossos direitos.
 
Contras as reformas Trabalhista e da Previdenciária
 
Greve Geral, já!
Fonte: Portal CSP Conlutas
Link: http://bit.ly/2dN98mV
Última atualização: 06/10/2016 às 09:22:21
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