Nesta terça-feira (4), a greve nacional dos bancários avança em seu 29º dia, com 13.245 agências e 29 centros administrativos paralisados em todo País, o que corresponde 56% de adesão da categoria. Já na base do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região, estão fechadas 71 agências bancárias cidades de Cascavel, Ubiratã, Santa Tereza do Oeste, Cafelândia, Guaraniaçu, Campina da Lagoa, Capitão Leônidas Marques e Corbélia.
O presidente da Federação dos Bancários do Paraná e do Sindicato de Cascavel e Região, Gladir Basso, que vem participando de todas as rodadas de negociação com a Fenaban, critica o silêncio e a intransigência dos banqueiros, que depois das negociações fracassadas da semana passada, não sinalizaram mais com nova negociação.
Até o momento, os bancos insistem na proposta que consiste “num modelo de retrocesso” e continuam “ignorando as reivindicações dos trabalhadores referente à saúde, segurança, igualdade de oportunidades e se recusam a sequer recompor as perdas salariais”, afirma Gladir. Diante disso, o dirigente sindical diz que categoria continua mobilizada, “pois não abrimos mão de uma proposta que assegure ganho real para os salários dos bancários”.
A proposta patronal, recusada na mesa, oferecia um acordo de dois anos com manutenção do reajuste de 7% para 2016, mais abono de R$ 3.500, reforçando que não iriam repor a inflação este ano. Para 2017 o aumento seria de 0,5% acima da inflação. Os bancários acumularam uma redução salarial de 9,62% desde agosto do ano passado e os bancos recusam a fazer minimamente a correção disso.
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