Em rodada de negociação realizada nesta terça-feira (27/09), em São Paulo, a Fenaban ofereceu um modelo de acordo retrógado e muito perigoso para a categoria bancária.
Além de reforçar a proposta para este ano, de 7% de reajuste mais abono de R$ 3,3 mil, os banqueiros querem amarrar a categoria a um acordo bianual, com a promessa de repor a inflação só em 2017.
Controversa, a negociação foi suspensa e será retomada nesta quarta-feira (28/09), às 15h.
Para o SEEB-MA, a proposta é um retrocesso, pois – na prática – além de ficar dois anos sem aumento, a categoria ficará, também, impossibilitada de discutir reivindicações específicas cruciais.
“Não vamos aceitar que os banqueiros e o Governo Federal, representantes do setor mais lucrativo do país, utilizem a crise, que não os afeta, para impor arrocho e perdas aos bancários” - afirmou Eloy Natan.
O presidente do SEEB-MA alertou, ainda, que na atual conjuntura, marcada por ataques aos direitos trabalhistas e sociais, abrir mão da campanha salarial do ano que vem seria um perigo sem precedentes.
“Essa proposta dos banqueiros e do Governo Federal, além de reduzir o salário da categoria, pois sequer repõe a inflação, visa, sobretudo, impedir as lutas em 2017, facilitando a aprovação de ataques como a reforma trabalhista, previdenciária e o projeto de terceirização” – explicou.
Diante desta ameaça, o SEEB-MA conclama os bancários maranhenses a intensificarem a greve em todo o Maranhão, inclusive os gerentes e comissionados. Vale ressaltar que a lei é clara e até a Justiça do Trabalho já determinou que a paralisação é legítima e para todos.
Por isso, bancário, fortaleça os piquetes. Participe das assembleias, de segunda à sexta-feira, às 17h, na sede do SEEB-MA, na Rua do Sol, Centro de São Luís. Sua presença é de fundamental importância.
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