No momento das admissões, os bancários, na maioria das vezes, passam por dias de apresentação e motivação para o trabalho nas organizações financeiras. Durante as boas-vindas, o estímulo dos bancos é de que os empregados fazem parte das empresas, colaboram com os resultados.
Mas o sonho termina na hora de partilhar os lucros. Mesmo com os ganhos chegando a R$ 29,7 bilhões nos cinco maiores bancos em atuação (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) só no primeiro semestre de 2016, quando o assunto são as cláusulas econômicas e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), o setor financeiro esquece-se do que se afirma no início da carreira e quer excluir os bancários da justa valorização.
Por isso, a permanência da greve que completa 21 dias nesta segunda-feira (26/09) torna-se inevitável. Os funcionários são os grandes provedores dos lucros do setor e isso deve ser respeitado.
Não dá para aceitar o índice rebaixado de 7% e abono salarial de R$ 3,3 mil. Os bancários merecem e lutam por mais. Reajuste de 14,62% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PLR de três salários mais R$ 8.317,90 de parcela adicional e piso do Dieese de R$ 3.940,24.
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