A Fenaban tenta vencer pelo cansaço, mas não vai conseguir. Depois de quatro horas de intensos debates, nesta terça-feira (13/09), a Federação Nacional dos Bancos insistiu na proposta de reajuste abaixo da inflação, de 7%, mais abono de R$ 3,3 mil. O Comando Nacional dos Bancários reiterou que só discute aumento real.
Diante do impasse, a negociação foi suspensa. Uma nova rodada acontece quinta-feira (15/09), a partir das 16h, em São Paulo. A paralisação por tempo indeterminado, portanto, continua ainda mais forte nesta quarta-feira (14/09).
O presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, destaca que, para acabar com a "intransigência dos bancos, a greve deve ser reforçada".
Em todo o Brasil, mais de 11 mil agências estão fechadas. O número, que representa mais da metade das unidades do país, aumenta a cada dia.
Em greve há oito dias, os bancários pedem 14,78% de reajuste salarial, contratações, segurança, atenção à saúde, fim do assédio moral e das metas. A Fenaban nega.
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