Os bancários aumentam a pressão pela apresentação de uma proposta decente por parte da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e pela retomada das negociações no BB e na Caixa. Em Salvador, nesta segunda-feira (12/09), saíram em passeata no Centro da cidade, para esclarecer à população o descaso dos bancos.
Centenas de pessoas participaram, inclusive de outras categorias. É o caso do frentista Wilson Conceição. Ele destaca que o momento é de união entre todos os trabalhadores, por isso, é fundamental a participação nos movimentos convocados por outras categorias.
Entre os bancários que marcaram presença, o posicionamento é o mesmo. Manter a greve nacional ainda mais forte, se os bancos não apresentarem uma proposta satisfatória, com aumento real. Sobre o abono, a opinião também é a unânime. Ninguém aprova.
O presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos, ressalta que os trabalhadores estão abertos ao diálogo. Mas, as empresas precisam oferecer uma proposta digna, com reajuste salarial e também garantia de emprego, contratações e investimento em segurança.
A diretora da Federação da Bahia e Sergipe, Luciana Pacheco, destaca que esta é "uma das greves mais fortes da categoria e a tendência é fortalecer". Verdade. A paralisação tem aumentado a cada dia. No primeiro dia, 6 de setembro, 545 unidades foram fechadas. Nesta segunda-feira (12/09), foram 873.
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