Hoje é o dia em que a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários sentam à mesa para negociar. Às 11h, em São Paulo, Federação Nacional dos Bancos e trabalhadores se reúnem e a expectativa é de que as empresas apresentem uma proposta digna. A paciência acabou.
Na última rodada, os bancos propuseram reajuste de 6,5%. O índice representa perda real de 2,8%, dada a inflação projetada em 9,57%, e abono, que não é adicionado aos salários, de R$ 3 mil.
Por isso, os bancários utilizam do último recurso ao iniciarem as paralisações por tempo indeterminado. Agora, a categoria espera que esta não seja mais uma reunião improdutiva. Os bancos podem atender as reivindicações. Dinheiro tem. Os lucros chegaram a R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016.
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