Os bancários do Piauí irão acompanhar a paralisação nacional e, a partir desta terça-feira (06), cruzam os braços por tempo indeterminado. A expectativa do sindicato que representa a categoria é que 100% das agências bancárias do Estado paralisem durante a greve.
Entre as reinvindicações dos bancários estão o reajuste salarial em 15% (com aumento real de 5%) e a melhoria da segurança nos bancos. Segundo levantamento do vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Medeiros, somente em 2016, 14 agências bancárias já foram alvos da ação de bandidos no Estado.
“Queremos que o reajuste salarial seja extensivo à nossa PL (Participação nos Lucros), queremos um projeto de saúde preventiva, pois é alto número de bancários com problemas de saúde, como a Lesão por Esforço Repetitivo, mais contratações e melhoria no ticket alimentação”, destaca Odaly.
Até agora, a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Febraban) foi de reajuste salarial em 6,5%. Odaly Medeiros afirma que a categoria considerou a proposição dos banqueiros “provocativa”.
“Em assembleia, a categoria aprovou, por unanimidade, a greve. Não tivemos outra escolha diante dessa proposta que é abaixo da inflação, que atualmente está fechando em 10%”, justifica o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí.
Durante os dias de greve, os serviços bancários nas agências só poderão ser feitos nos terminais eletrônicos ou através das Centrais de Atendimento dos Bancos. Pagamentos de contas e saques podem ser efetuados em casas lotéricas.
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06/09/2016
