Para não dar margem a enrolações e desculpas esfarrapadas, a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB foi incisiva, durante a negociação desta quinta-feira (25/08), em Fortaleza (CE), e solicitou ao banco urgência na resposta para algumas cláusulas da minuta.
É o caso da revisão do PCR, uma demanda antiga, mas que o banco não resolve. O Plano de Cargos e Remuneração hoje está totalmente defasado e prejudica os empregados que estão no último nível e, por isso, ficam impossibilitados de ascender profissionalmente. Também traz prejuízos aos que estão nos três níveis iniciais.
Sobre a PLR Social, os bancários querem a distribuição de forma linear de 5% do lucro do exercício de 2016. Atualmente, o índice é de 3%. A ampliação do patamar seria uma forma de valorizar o trabalhador, principal provedor dos ganhos.
Um dos motivos da sobrecarga é o déficit de funcionários. Por isso, a cobrança por contratações. Presente na rodada, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Antonio Galindo, conta que foi solicitada a ampliação no número de empregados, hoje são cerca de 7.220, para desafogar as agências. Para tanto, basta a empresa nomear os concursados.
Outra demanda é a democratização da gestão da Camed e Capef (Caixas de Assistência e de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste). A reivindicação é pela eleição de um diretor, feita pelos bancários, para cada caixa.
Também na pauta, o aporte de recursos por parte do BNB para o Capef Plano BD, a ampliação no número de dirigentes sindicais liberados e o ponto eletrônico. Sobre o assunto, a instituição ficou de apresentar uma minuta de possível acordo específico na próxima negociação, marcada para quarta-feira (31/08), às 14h, em Fortaleza.
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26/08/2016
