No segundo dia de rodada de negociação da Campanha Salarial 2016, em São Paulo, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) limitou-se a apenas ouvir as reivindicações dos bancários apresentadas pelo Comando Nacional. Nesta sexta-feira (19), os temas discutidos foram saúde, condições de trabalho e segurança.
Ontem, o primeiro dia de negociação, foram debatidos remuneração, igualdade de oportunidades e emprego. Os bancos prometeram dar respostas sobre as cláusulas sociais na próxima quarta-feira, dia 24, quando acontece mais uma rodada. A reunião está marcada para as 10h, em São Paulo. Já no dia 29 de agosto, os banqueiros devem apresentar uma proposta econômica.
"Os trabalhadores devem intensificar a mobilização nos próximos dias para forçar a apresentação de uma proposta pra valer. Não podemos aceitar o jogo de enrolação que os bancos têm usado nos últimos anos", convocou o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, presente nas negociações.
Os bancários reivindicam, entre outros pontos, reposição da inflação mais ganho real de 5%; valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho); PLR de três salários mais R$ 8.317,90; vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional); vale-cultura, vale-refeição durante o auxílio maternidade e parcelamento das férias.
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