O Santander não tem motivos para negar as reivindicações dos funcionários para renovação do acordo aditivo. O maior banco estrangeiro em atuação no país teve lucro recorrente de R$ 1,806 bilhão no segundo trimestre deste ano e fechou o semestre com ganho de R$ 3,466 bilhões. Enquanto lucra, a empresa espanhola ignora as demandas dos empregados.
Avanços no PPRS (Programa Próprio de Resultados), concessão de assistência médica aos dependentes até os 24 anos, emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) em casos de assalto ou situações de risco nas agências e fim do congelamento nas bolsas de estudo estão entre as reivindicações.
Mas, depois de sete negociações, o banco nega tudo. O Sindicato dos Bancários da Bahia espera que, com a divulgação do balanço, o Santander, enfim, se posicione positivamente sobre as demandas dos funcionários.
Se continuar o silêncio, a entidade promete mais paralisações nas unidades, como a que aconteceu na última terça-feira (26/07).
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