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Saiu na Imprensa

  28/06/2016 

Intenções não bastam

Entre maio de 2015 e maio de 2016, deixaram de existir 1,78 milhão de vagas de trabalho formal no país

Os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o Brasil perdeu 72.615 vagas de trabalho com carteira assinada em maio. O País completa assim o 14º quarto mês seguido com queda no nível de empregos formais. O resultado é a diferença entre a quantidade de demissões e de contratações. Significa que a atividade econômica está cortando mais vagas do que criando, fato que é uma das características da recessão que assola a economia brasileira.
 
No acumulado de janeiro a maio deste ano, o Brasil já perdeu 448.011 postos com carteira de trabalho. No período entre maio de 2015 e maio de 2016, deixaram de existir 1,78 milhão de vagas de trabalho formal no País. É um imenso exército de desempregados que reforça a dinâmica negativa na economia. Menos empregos significa menos consumo, menos vendas, menos produção e, portanto, mais desemprego.
 
Nas últimas semanas, o noticiário da economia passou a detectar alguns poucos sinais de que a economia nacional estaria iniciando uma retomada do crescimento. São sinais ainda muito frágeis. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou estudo em que sinaliza que a recuperação da economia brasileira estaria mais próxima, muito embora reconheça o “caráter resiliente” da crise.
 
A expectativa positiva quanto ao início da recuperação da economia vem, em boa parte, dos sinais oriundos da equipe econômica do Governo Federal. O principal sinal é a anunciada abertura do Governo para os investimentos privados em setores relacionados à infraestrutura. Na verdade, até aqui, não passa de intenções anunciadas. Na prática, o Governo ainda não deu passos concretos.
 
No Ceará, é positiva a postura do governador Camilo Santana quando afirma sua intenção de “abrir o capital” da Ceará Portos, certamente o mais valorizado ativo econômico nas mãos do Estado. O governador acerta também quando defende que o Governo precisa se concentrar nas atividades fins e deixar para a iniciativa privada a responsabilidade para tocar os negócios.
 
No entanto, a crise impõe pressa.
 
A retomada do crescimento é a única forma de se combater a pobreza e de gerar desenvolvimento social. Para isso, as intenções dos governantes precisam chegar acompanhadas de decisões.
Fonte: Portal O POVO Online
Link: http://bit.ly/297Xxlg
Última atualização: 28/06/2016 às 08:55:58
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