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Saiu na Imprensa

  23/06/2016 

Seca - Açude Gavião registra pior volume desde 2004

Com 80,13% da sua capacidade total, o Gavião tende a manter-se cheio por ser "açude de passagem" no sistema de abastecimento de Fortaleza e da Região Metropolitana
 
O açude Gavião, localizado em Pacatuba, está com o menor volume desde 2004, época em que o Castanhão passou a ser o principal fornecedor de água para Fortaleza e Região Metropolitana (RMF). Até ontem, o manancial estava com 80,13% da capacidade total. Em 2004, tinha 90,5%. 
 
A queda percentual pode ser visualizada no Portal Hidrológico do Ceará. No dia 1º de janeiro de 2004, o açude operava com 30,22 hectômetros cúbicos (hm³) de água, conforme o portal. Assim se manteve, com poucas oscilações, até junho de 2015, quando o volume passou a cair sucessivamente até chegar aos 26,68 hm³ registrados ontem. A outra vez em que o Gavião teve perda semelhante foi em fevereiro de 2010, quando registrou acúmulo de 27,69 hm³. Cada hectômetro cúbico equivale a mil milhões de litros de água.
 
Apesar da queda, é comum que o Gavião mantenha-se cheio porque, de acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado (Cogerh), é um “açude de passagem”. Vindas constantemente do Castanhão, do Orós e de outros mananciais próximos, as águas que desembocam no Gavião passam pela estação de tratamento da Companhia de Água e Esgoto (Cagece) e logo são enviadas para os municípios.
 
É por isso que, para o presidente da Cogerh, João Lúcio Farias, a preocupação, no momento, é em utilizar o Orós para encabeçar o abastecimento em Fortaleza e na RMF — comprometido com a possibilidade de racionamento a partir de julho.
 
Qualidade da água
 
O que preocupa técnicos e gestores dos recursos hídricos do Estado é que, quanto menor o volume de água nos reservatórios, maior é o custo para tratamento. “A partir do momento em que os reservatórios vão baixando e você vai chegando a águas mais profundas, certamente ali terá uma concentração maior de nutrientes. Isso exige melhor tratamento”, explicou João Lúcio Farias.
 
O fenômeno foi, inclusive, uma das causas para o reajuste de 11,96% na tarifa de água feito pela Cagece em abril deste ano. Na época, O POVO publicou que a baixa no volume dos reservatórios tem exigido produtos químicos específicos para o tratamento, que estão com preços inflacionados.
 
Números
 
80,13% da capacidade é o acumulado no açude Gavião, conforme a Cogerh

 

Fonte: Portal O POVO Online
Link: http://bit.ly/28SBxIW
Última atualização: 23/06/2016 às 08:14:47
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