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Saiu na Imprensa

  22/06/2016 

Nordeste quer mais autonomia para empréstimos internacionais

Reunião ocorrerá na próxima semana com ministro Henrique Meirelles. Também será debatida criação de fundo

Em face da insatisfação do acordo firmado na última segunda-feira (20) para renegociação da dívida dos estados, e da queda dos repasses federais, os governadores do Nordeste articulam, para a próxima semana, uma reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O pedido é que os estados adquiram maior autonomia para tomar empréstimos com credores internacionais. Também é estudada criação uma carteira para atração de investimentos na área de infraestrutura.

As propostas foram apresentadas na reunião com Temer, mas sem uma resposta definitiva. De acordo com os governadores, os pleitos ficaram de ser avaliados em rodadas de negociação posteriores.
 
Até a próxima semana, ocorrerão reuniões técnicas com os secretários da Fazenda e do Planejamento dos nove estados e representantes do Banco do Nordeste, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial para dar sustentabilidade aos pleitos. Segundo Wellington Dias (PT), governador do Piauí e articulador das propostas, a ideia é que cada estado tenha seu próprio fundo de atração. Ele estima que, somados, os fundos devam alcançar US$ 20 bilhões.
 
“Estamos nos reunindo com os bancos (estrangeiros) e eles falam ‘temos dinheiro’. A taxa de 3% a 4% ao ano, quando a taxa interna (União) é na faixa de 14%, a 16%. Qual é o problema? O ministro Meirelles precisa propor um teto de financiamento. O que queremos é um é um limite de US$ 3 bilhões”, explica.
 
Na conta do governador do Piauí, a União seria responsável pela contrapartida de50% e os estados tomariam emprestados os outros 50%, para projetos de potencial econômico.
 
Opiniões
 
Camilo Santana (PT), governador do Ceará, vê a criação da carteira e a autonomia dos empréstimos internacionais como forma de compensação aos estados do Nordeste após o acordo de segunda-feira. “Será uma forma de abrir o crédito de financiamento para os estados. Trata-se de uma reivindicação conjunta dos estados da Região ao ministério”, considera. 
 
Já Rui Costa, governador da Bahia (PT), menciona as dificuldades de repasses federais. “O Governo Federal vive uma fase de dificuldades, e você tem as agências de fomento com crédito disponível no mercado internacional. Os estado estão em condições de acessar esse crédito, mas precisam da autorização do Tesouro e do ministério da Fazenda”.
 
Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte, também reclama que não foi beneficiado pelo acordo. “Sou governador que possui uma das menores dívidas. Essa tratativa que teve em Brasília ontem foi muito boa para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás, que são endividados. Para os estados do Nordeste, excluindo Alagoas, não houve benefício”.
Fonte: Portal O POVO Online
Link: http://bit.ly/28PpMD8
Última atualização: 22/06/2016 às 08:34:39
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