Com a desculpa de recuperar a economia brasileira, o governo interino de Michel Temer quer mexer em direitos dos trabalhadores e nos programas de inclusão social. A saúde pública, um direito de todos, por exemplo corre sérios riscos. O governo pretende reduzir os investimentos no SUS (Sistema Único de Saúde), medida que pode elevar o número nos casos de epidemia.
De acordo com especialistas presentes na 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde, no fim de maio, é na recessão que os governos mais devem investir em saúde.
As pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a redução nos investimentos em épocas de menor crescimento coincide com a volta de epidemias e aumento de casos de suicídio. É quando os desempregados, os trabalhadores e famílias são desvinculados de planos de saúde privados e há aumento da demanda na rede pública, que precisa estar preparada.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP) declarou que o tamanho do SUS precisa ser revisto e que o Estado não tem condições de arcar com todos os direitos previstos na Constituição Federal.
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