Ex-diretor do Banco do Nordeste acusado de comandar irregularidades, Fernando Passos contestou as acusações do Ministério Público. Ele afirma que ainda não era diretor do banco na assinatura de alguns dos créditos citados na ação. Em outros casos, ele diz que todos os financiamentos eram aprovados por um comitê que baseava em critérios técnicos.
Quanto ao pedido de quebra de sigilo bancário feito pelo MP, a defesa de Passos diz que a ação não possui base jurídica e que o ex-diretor trabalha hoje no mercado financeiro e que a medida poderia simbolizar “dano irreparável” à sua imagem no setor.
Segundo Raimundo Deusdeth, juiz responsável pelo caso, a defesa de Passos tem inclusive cobrado celeridade no julgamento do caso, confiante de que ele será absolvido. O ex-diretor prometeu enviar uma nota completa de sua defesa para a reportagem, mas, até o fechamento desta edição, não houve resposta.
Luiz Henrique Mascarenhas, outro ex-diretor citado, fez defesa semelhante.
Ele destaca que o BNB tem critérios rígidos e quadro técnico qualificado, que impedem o avanço de financiamentos que não cumpram a legislação.
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