O uso de sementes transgênicas reduzem a biodiversidade e prejudicam o agricultor, aponta estudo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O processo de produção das sementes geneticamente modificadas contamina as naturais, também conhecidas como crioulas.
Isso acontece por que as transgênicas, criadas em laboratório, dependem de grande quantidade de fertilizantes químicos, que desequilibram o solo, e de agrotóxicos, prejudiciais à saúde humana e ainda ao meio ambiente. Já as naturais, poupam o solo do desgaste ao mesmo tempo que produzem relativamente bem durante muito tempo, independentemente das condições climáticas.
O estudo reforça os argumentos dos riscos à biodiversidade pela contaminação das lavouras pelos transgênicos. Com o tempo, a coexistência de dois tipos de lavouras deve levar à queda na produtividade de ambas. No entanto, a redução será bem maior na variante natural.
O uso de sementes transgênicas na agricultura tem sido defendido no Brasil como alternativa fundamental para se atingir consideráveis aumentos de produtividade, aliados a significativa redução de custos de produção. Mas, é preciso ficar atento aos riscos à biodiversidade.
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26/04/2016
