Para atender aos interesses do que a política tem de pior, o fisiologismo, o economista Marcos Holanda que vinha colocando nos eixos o BNB, será substituído por alguém de algum partido ainda não escolhido.
Essa mudança será consequência da decisão do PMDB, que deixou ontem, terça-feira, 29, a base de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff.
Tudo aquilo que a atual diretoria do Banco do Nordeste fez para reposicionar a instituição na sua trilha de financiador dos micro, pequenos e grandes negócios da região nordestina será, naturalmente, modificado pela sua futura gestão.
Até que os novos diretores do BNB entendam como tudo lá funciona, até que os agentes econômicos nordestinos conheçam esses novos dirigentes, perder-se-á um precioso tempo.
E ainda por causa da decisão do PMDB de abandonar o barco do governo, mudará, também, a diretoria do Dnocs, igualmente administrado pelos peemedebistas, que deram adeus ao governo.
É lamentável que, em vez de trabalhar para solucionar a crise, os políticos e os seus partidos trabalhem para agrava-la.
|
30/03/2016
