O BNB tem duas linhas de fomento à inovação no Nordeste. Uma, por meio do crédito, com recurso do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e outra de recursos não reembolsáveis, por meio dos fundos de pesquisa e desenvolvimento. Este último se divide em duas linhas: o Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci) e o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR).
O gerente do Ambiente de Políticas de Desenvolvimento do BNB, José Rubens Mota, explica que na modalidade de crédito não houve sobras. Também que, nos últimos dois anos, as metas de aplicações no FNE Inovação foram superadas. Mas no Fundeci, dos R$10 milhões previstos, R$ 1,1 milhão deixou de ser executado.
O montante representa um pouco mais da metade dos R$ 2 milhões que foi destinado para demanda espontânea/induzida, que é aquela em que o projeto é apresentado ao banco caso a caso, devendo o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) proceder à análise da admissibilidade.
Ele ressalta que estas sobras recompõem o orçamento, podendo ser utilizados em novos avisos, na modalidade demanda espontânea/induzida ou destinados a outras ações do Banco.
Outros R$ 8 milhões foram reservados para quatro editais lançados em dezembro de 2015, sendo esses recursos aplicados em 2016 nos projetos que ainda estão em fase de seleção. Em 2015, não foi aportado recursos no FDR.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) também foi procurado para informar sobre a aplicação dos recursos na região por três semanas, porém, não respondeu à demanda. (IC)
R$ 8 mi
somam os quatro editais lançados pelo BNB em dezembro de 2015 para uso em 2016
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28/03/2016
