Depois de adiar, mais de uma vez, a apresentação do balanço de 2015, a Caixa finalmente anunciou o lucro líquido de R$ 7,2 bilhões no ano passado, alta de 0,9% em relação a 2014. Agora, a CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados) pressiona para que o banco pague a segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
O retorno sobre o patrimônio líquido médio ficou em 11,4%. A margem financeira subiu 18,9% e somou R$ 41 bilhões. Neste caso, o resultado foi impactado, sobretudo, pela elevação de 30,5% nas receitas de crédito e de 44,9% nos títulos e valores mobiliários e derivativos.
Continua em destaque o crédito habitacional da Caixa, com avanço de 13% no ano e saldo de R$ 384,2 bilhões. O banco é líder no mercado, com 67,2% de participação. As operações de saneamento e infraestrutura totalizaram R$ 70,9 bilhões, acréscimo de 24,9% em relação a 2015.
Já a poupança registrou alta de 1,9%, com valor de R$ 241,4 bilhões. No ano passado, a instituição financeira geria maia de R$ 2 trilhões em ativos, elevação de 12,3% em 12 meses.
Nas agências, a demanda também é crescente. A base de clientes chegou a 82,9 milhões, aumento de 5,9%. A carteira de pessoas físicas atingiu 80,7 milhões, e a de pessoas jurídicas, 2,2 milhões.
Importante para o desenvolvimento do país, por isso deve se manter 100% pública, a Caixa injetou R$ 732,7 bilhões na economia nacional. Somente na área social, foram pagos cerca de 163,3 milhões de benefícios sociais, o que equivale a R$ 27,5 bilhões.
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09/03/2016
