O BNB obteve, em 2015, lucro líquido de R$ 305,7 milhões, redução de 59,1% em relação a 2014. A queda se deu em virtude, também, do aumento das provisões com créditos de liquidação duvidosa, conhecidas como PDD, que chegaram a 135,6% no período.
A carteira de crédito, considerando-se o FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), administrada pela instituição cresceu 6% e atingiu o valor de R$ 62,4 bilhões. As taxas de inadimplência permaneceram baixas, em 1,22%. A elevação nas despesas de PDD, portanto, não se justificam.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio do banco (ROE) foi de 10,3%, queda de 12 pontos percentuais. Os ativos do banco somaram R$ 41,4 bilhões, alta de 8,4%. O capital próprio totalizou R$ 2,84 bilhões, recuo de 15,6%.
As receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias subiram 10,3% e somaram R$ 2,1 bilhões. As despesas de pessoal tiveram alta de 1,9% (R$ 1,4 bilhão).
Segundo o banco, em 12 meses, sete agências foram inauguradas e 259 postos de trabalho criados. O número de funcionários chegou a 7.231. Apesar das contratações, a instituição segue sem convocar os aprovados no último concurso na Bahia. O Sindicato ingressou com ação na Justiça para cobrar cumprimento do acordo.
PLR
Após a divulgação do lucro, fica a expectativa do pagamento da PLR. O BNB não pagou a Participação nos Lucros e Resultados acordada com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O SBBA entrou na Justiça para tratar do assunto. A primeira audiência está marcada para segunda-feira (07/03).
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