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Saiu na Imprensa

  11/02/2016 

Governo Federal maltrata demais o Nordeste

O BNDES criou uma proposta de linha de crédito para capital de giro direcionada a empresas que faturam até R$ 360 mil por ano. Traduzindo, microempresas, pois elas são 78% destas faixa de faturamento. No final deste mês o Banco espera que estejam disponíveis empréstimos com taxas de até 18% ao ano. Os empréstimos dessa linha teriam garantia de 80% dos fundos garantidores (FGI, FGO e Fampe) e teto anual de R$ 30 mil. A linha também promete diminuir a burocracia. A promessa inclui a dispensa da apresentação de documentos por parte dos clientes.
 
Não está tudo definido ainda. Haverá novos cálculos e os bancos a operar o novo produto terão de adaptar seus sistemas internos. Um novo encontro foi marcado para o dia 17, na sede do Sebrae. Mas o BNDES já anunciou prazo de amortização do Cartão BNDES. Terá ampliação de 48 para 60 meses. Falam em novos ajustes para aumentar a atratividade do cartão, sem onerar o cliente final, e o uso do Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (FAMPE) como garantidor.
 
Houve uma apresentação em reunião, na sede do Sebrae, em Brasília. Quem estava lá: representantes da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Banco do Brasil e Caixa. Pois é, o Banco do Nordeste, o banco de maior expetise em micro e pequena empresa, não foi convidado.
 
Não custa lembrar: a então candidata à Presidência Dilma Rousseff afirmou em entrevista ao redator da Coluna e a um grupo de jornalistas do O POVO em 2010 que micro e pequenos seriam assunto para o BNB. Para grandes empresas o BNDES. Já no Planalto, Dilma fez jus a ameaça. Retirou do BNB o segmento de energia, o que não faz o menor sentido, dada a vocação da região. Os financiamentos para as eólicas, por exemplo, ocorrem lá no Rio. Nem se fale do aumento de 78% nos juros anuais do FNE. E agora deixar o BNDES entrar nas micro e pequenas é uma contradição sem tamanho. Aliás, de tamanho macro.
 
CHESF
 
Linhão para eólicas
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco investiu declarados R$ 55 milhões para colocar em operação comercial a última etapa do linhão Sobral III/Acaraú II, com extensão de 91,3 km. Além da linha, a subestação Acaraú II – com potência de 200 MVA (mega volt-àmpere), energizada ainda em abril de 2014. Muitos parques ficam ou ficarão localizados em regiões com carência de redes de transmissão e de subtransmissão. Noutros termos, sem linhas não adianta produzir energia porque não há como escoar. O linhão vai jogar no SIN – Sistema Interligado Nacional, mais 333 MW (mega watts) de 2016 a 2018.
 
EÓLICAS
 
O negócio da CGI é gerenciar
Dentre os negócios da canadense CGI, está a gestão de parques eólicos. O diretor de Serviços para Utilities da CGI, José Roberto Silva, diz que na carteira de clientes, 80% são do setor de energia. E destes, metade são de eólicas. Um modelo usual no segmento é a montagem de centros de controle de parques eólicos. No mundo, a CGI gerencia 350 parques. Aqui, espera bater o martelo para primeiro cliente no Ceará dentro de 120 dias.
 
TECNOLOGIA
 
US$ 500 mil em uma sala-portfólio 
Não foi por acaso que um cliente gigante quis comprá-la. Foi o espanto com a dimensão que o negócio ganhou nos últimos anos. A cearense Pleimec já tem filiais em Pernambuco, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo e São Paulo. No menu, uma série de soluções para, por exemplo, automação, redes sem fio e telefonia. Mas o que está em alta hoje no mercado da companhia são os serviços de videoconferência..
 
O preço médio dos equipamentos de videoconferência varia entre R$8 mil a R$ 50 mil e implicam em economia para quem não precisa mais tomar tanto avião. Ou seja, a crise ajuda no discurso de venda deles. Quem comanda a operação é o diretor-executivo Dario Frota. Ele é filho do professor aposentado da UFC Sérgio Frota, com histórico na Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ceará.
 
Dario confirma que a locação, e não a compra, é a opção de muitos para não imobilizar capital. “Alcançamos o maior nível de certificação dentre todos os canais autorizados da Polycom (fabricante) – Platinum Partner”, Na sede da empresa, no Pátio Dom Luís, montou uma sala-portfólio onde exibe todas as soluções. Investiram mais de US$ 500 mil na montagem do ambiente.
 
VAREJO
 
Mil lojas da Pague Menos
A meta são mil lojas até 2017. E as Farmácias Pague Menos seguem a receita da capilaridade. Neste mês de fevereiro inaugurou oito unidades em apenas três dias. Até dezembro, calcula gerar mais de 2 mil empregos adicionais. Hoje, a rede comandada por Mário Queirós (filho do fundador, Deusmar) tem 846 unidades em todo o País. Orgulha-se de ser primeira varejista a estar em todos os estados e no Distrito Federal, e conta com 20 mil funcionários.
 
JOGO RÁPIDO 
 
AGENDA. A agenda de investimentos no Ceará é bem tímida se comparada com estados vizinhos, sobretudo Pernambuco. A empresa cearense de montagem de instalações industriais EIM está atenta também à Paraíba e Rio Grande do Norte.
 
SILÊNCIO
 
Hubs não são unânimes
O médico e artista plástico Hélio Rola é um militante contra a poluição sonora. Lutava na Praia de Iracema. Foi vencido pela surdez da cidade e migrou para Sabiaguaba. Lá o barulho vem do ar também. São os aviões.E agora, em plena campanha para atrair o hub da TAM, ele buzina: ”tanto Estado quanto Município, só exaltam o lado mercantilista do possível hub no aeroporto Pinto Martins”. Hélio chama de crime socioambiental aeroviário. “O que fazer e para quem apelar: Seuma, Semace, Infraero, Anac? “
 
Horizontais 
* CAMINHÃO. O “Caminhão da Sorte” da Caixa Econômica Federal estaciona amanhã na Praça da Glória, na Cidade dos Funcionários. Nele haverá sorteios das Loterias da Caixa até sábado (13). A programação dos sorteios está no www.caixa.gov.br/loterias * PÁS. Caso feche contrato novo com a GE, a Aeris, fabricante de pás para aerogeradores, com sede no Pecém, terá um furação de encomendas para atender. Importante atentar para a sustentabilidade * O BEM E O MAL. Quase tudo no Brasil ficou mais maniqueísta nos últimos anos. Elite vs Povão, por exemplo. E este Fla vs Flu chegou aos alimentos. Orgânicos e não-orgânicos idem. Em verdade, se cultivados conforme a Lei, sem problema com os tradicionais. Afinal, sem fertilizantes químicos não seria possível alimentar o mundo
Fonte: O POVO Economia
Link: http://www.opovo.com.br/app/colunas/verticalsa/2016/02/06/noticiasverticalsa,3572299/2016-0702dom1610-governo-federal-maltrata-demais-o-nordeste.shtml
Última atualização: 11/02/2016 às 12:54:58
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