Foi tirando ao máximo de clientes e trabalhadores que o Bradesco superou 2014 em 16,4% e chegou aos incríveis R$ 17,873 bilhões de lucro ajustado no ano passado. Grande parte do dinheiro que engordou os cofres do segundo maior banco privado do país foi proveniente das receitas com juros, seguros e tarifas abusivas. Um absurdo.
O lucro líquido do Bradesco, que inclui efeitos extraordinários de crédito e provisões, ficou em R$ 17,19 bilhões e teve alta de 13,9% em relação aos R$ 15,359 bilhões do ano de 2014.
Na carteira de crédito, a organização financeira garantiu R$ 474,027 bilhões, crescimento de 4,15% no comparativo com o ano anterior, porém estável em relação ao período de julho a agosto. O índice de inadimplência também subiu. De setembro para dezembro, a taxa teve acréscimo de 3,81% para 4,06%. Nada que se compare aos lucros estratosféricos da empresa.
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