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Saiu na Imprensa

  22/01/2016 

Todos contra o aumento da taxa de juros do FNE!

No último dia 17/12/2015 o Conselho Monetário Nacional (CMN) emitiu a Resolução Nº 4.452 elevando os juros das operações não rurais no âmbito dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FNE, FNO e FCO) a partir de 01/01/2016. Assim, os juros vão a 14,12%, enquanto no ano passado eram de 8,24% (para micro, pequenas e médias empresas, sem considerar aí o bônus de adimplência, que é de 15% sobre os juros). 
 
A Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste - AFBNB, que há muito tempo luta por um projeto nacional de desenvolvimento com recorte regional, se posiciona contra o aumento dos juros do FNE imposto pela Resolução do CMN. Para a AFBNB, o recorte regional se perfaz, de fato, por ações diferenciadas para as regiões com maiores desigualdades econômico-sociais em todas as políticas, programas e projetos do Governo Federal, assim, defende que os juros diferenciados para os Fundos Constitucionais tem que ser o padrão nesse contexto. Tal entendimento não deveria ser objeto de lutas, mas compreendido como fundamental para a integração produtiva do país. 
 
O Governo eleva os juros dos Fundos Constitucionais, tornando-os não competitivos, não diferenciados, relativamente àqueles operados, por exemplo, pelo BNDES ou pela FINEP. Mais uma medida que não considera o recorte regional; não compreende a necessidade de apoio diferenciado a regiões que no processo histórico da formação econômica do Brasil contribuíram substancialmente com a riqueza da Nação, e, especialmente, do Centro-Sul do país. 
 
Será que o Governo não percebe a importância dos Fundos Constitucionais e que os mesmos são instrumentos de política de Desenvolvimento? Será que o Governo não respeita a própria Constituição brasileira, a Lei de criação dos Fundos Constitucionais? Será que o Governo não percebe que essa infeliz medida representa uma contradição com a anunciada ideia de expansão do crédito pelos Bancos Públicos, haja vista a possibilidade de a mesma gerar retração de demanda? Naturalmente que essas preocupações se aplicam para o crédito de longo prazo, especializado, de qualidade, voltado para o desenvolvimento, e não para o crédito fácil, de curto prazo e especulativo. 
 
Essa medida do Governo é ainda mais grave, considerando a importância de juros diferenciados para o estímulo ao financiamento produtivo regional, haja vista não só a conjuntura econômica desfavorável - a qual certamente impactou a aplicação dos recursos do FNE pelo BNB em 2015, mas também pela realidade de seca enfrentada há mais de quatro anos. É mais uma medida de política econômica de caráter neoliberal, viés que já comprovou não ser capaz de responder aos grandes desafios sociais e à crise atual, e que atinge as pequenas e médias empresas, e, sobretudo os trabalhadores. 
 
A resposta contra essa investida do Governo, que vai de encontro à retomada do crescimento e à geração de desenvolvimento na área de atuação do FNE, deve ser uma ação organizada da sociedade. A AFBNB intensificará a mobilização junto aos formadores de opinião e aos diversos segmentos sociais; aos setores produtivos, à bancada nordestina e às lideranças no Congresso Nacional, na perspectiva de somar forças visando manter os juros dos Fundos em patamares diferenciados. É urgente reverter a Resolução do Conselho Monetário Nacional! O FNE deve continuar sendo acessível e voltado ao Desenvolvimento. 
 
Pelo fortalecimento dos Fundos Constitucionais, mecanismos financiadores do desenvolvimento regional! 
Contra medidas que não reconheçam o recorte regional como fundamental para o desenvolvimento integrado do país! 
 
Fonte: Portal Sindicato dos Bancários - Seeb/MA
Link: http://www.bancariosma.org.br/paginas/noticias.asp?p=13827
Última atualização: 22/01/2016 às 08:57:24
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