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Saiu na Imprensa

  07/01/2016 

Consumidor deverá receber de volta R$ 100 mi pagos a mais na conta de luz

O consumidor residencial deverá receber de volta, à medida que as revisões tarifárias das distribuidoras forem aprovadas, aproximadamente R$ 100 milhões que foram pagos a mais devido a operações indevidas no mercado livre de energia.
 
 Entre fevereiro e novembro de 2015, comercializadoras registraram volumes inexistentes de energia incentivada —energia limpa produzida a partir de biogás e que recebe descontos de 100% nos encargos de transmissão e distribuição—, elevando o custo da transmissão e distribuição para os consumidores do mercado cativo (ou regulado) —residências, pequenos comércios e indústrias.
 
 Segundo uma das empresas envolvidas no caso, a Comerc, a recontabilização dos descontos vai reequilibrar as finanças do mercado regulado, devolvendo aos consumidores encargos cobrados. "Não haverá prejuízo para ninguém", afirma o presidente Cristopher Vlavianos.
 
 Nesta segunda-feira (4), expirou o prazo para que as empresas justificassem uma possível manipulação do software da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), de forma a elevar o volume de energia incentivada.
 
Há a expectativa de que a CCEE encaminhe à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) o processo sobre o ganho indevido de comercializadoras na próxima terça-feira (12).
 
 Como consumidores cativos foram prejudicados pelas operações, há a necessidade de um julgamento na Aneel até o final de janeiro.
 
 No dia 3 de fevereiro, inicia-se o calendário de revisão tarifária. Portanto, caso a Aneel atrase o julgamento do caso, as primeiras distribuidoras contempladas pelas revisões só poderão repassar os valores devidos aos consumidores a partir 2017.
 
 O CASO E A SUA CONTA DE LUZ
 
1. O que é mercado livre?
 
Grandes consumidores compram energia direto dos geradores, sob intermediação das comercializadoras. Os contratos são contabilizados pela CCEE
 
2. E o mercado cativo?
 
Distribuidoras compram energia em leilões do governo e a vendem para residências e empresas menores
 
3. O que aconteceu?
 
Empresas comercializadoras registravam dois contratos de compra de energia chamado I5, que dá direito a 50% de desconto em encargos. Uma falha no software que contabilizava os contratos, porém, permitia que os dois contratos fossem computados com um só, do tipo I1, que dá direito a 100% de desconto
 
4. Quem ganhou?
 
A redução maior nos encargos deixava a energia mais barata, e as comercializadoras ganhavam competitividade vendendo no mercado livre
 
5. Quem perdeu?
 
O buraco na arrecadação é estimado em R$ 100 milhões, que foram pagos pelos consumidores residenciais
Fonte: Portal Sindicato dos Bancários - Seeb/MA
Link: http://www.bancariosma.org.br/paginas/noticias.asp?p=13780
Última atualização: 07/01/2016 às 10:41:53
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