Em fase de testes, o aplicativo Monitor dos Direitos Humanos faz varredura de palavras-chave relacionadas a minorias, como negros, LGBT, indígenas e mulheres, identificando mensagens de ódio, preconceito e intolerância reproduzidas nas redes sociais em tempo real.
Financiado pelo Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o aplicativo é uma ferramenta para usuários e gestores público do panorama das violações sofridas por grupos minoritários.
"Para além da lógica da perseguição ao agressor, o objetivo primordial é resguardar os agredidos desse tipo de comportamento. Os pesquisadores conseguem verificar quais são as pessoas ou grupos em risco, e os gestores públicos podem acompanhar as principais temáticas em evidência", afirma Fabio Goveia, um dos desenvolvedores do aplicativo e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo.
O aplicativo, elaborado com tecnologia aberta por uma equipe de cerca de 30 pesquisadores, pode ser acessado por qualquer computador ou dispositivo móvel. A ferramenta permite que o usuário acompanhe a evolução das publicações nos últimos 15 minutos, nas últimas 24 horas ou nos últimos sete ou 15 dias.
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