O lucro trimestral do HSBC subiu cerca de 30 por cento, com a queda em multas por má conduta mais que compensando o impacto da desaceleração na Ásia e maiores gastos com regulação. (Lawrence White e Steve Slater)
O maior banco da Europa também disse nesta segunda-feira que vai intensificar seu esforço em banco de investimento na região continental da China com participação majoritária numa instituição financeira no país.
Os custos relacionados a multas e compensações para clientes caiu em 1,4 bilhão nos trimestre até 30 de setembro, ante um ano atrás, marcando o progresso do banco sobre questões de conduta que têm pesado sobre os resultados trimestrais recentes.
Mas o banco com sede em Londres gastou 2,2 bilhões de dólares com cumprimento de regulação nos primeiros nove meses de 2015, um aumento de 33 por cento ano a ano, mesmo que o governo britânico parece assumir uma postura mais flexível para o setor.
A receita principal do HSBC caiu 4 por cento ano a ano, para 15,1 bilhões de dólares, com a queda nos mercados de ações e desaceleração do crescimento econômico pesando nos negócios na Ásia, incluindo Hong Kong.
O banco teve no terceiro trimestre lucro de 6,1 bilhões de dólares, acima dos 4,6 bilhões comparáveis e acima da previsão média de analistas de 5,2 bilhões. O lucro ajustado caiu 14 por cento para 5,5 bilhões de dólares, incluindo multas mais baixas e outros itens extraordinários.
O HSBC definiu 10 metas estratégicas em junho, incluindo um corte de 25 por cento dos ativos ponderados pelo risco, a venda das operações na Turquia e no Brasil, além de 4,5 bilhões a 5 bilhões de dólares em cortes de custos.
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03/11/2015
