O Bradesco continua na contramão do emprego no país. Mesmo com o lucro acumulado dos últimos nove meses ter alcançado R$ 13,3 bilhões, a empresa cortou 5.153 postos de trabalho no país em doze meses, em uma queda de 5,2% no quadro de pessoal.
A estratégia perversa deixa o banco com 93.696 empregados preocupados com o risco de demissão e sobrecarregados dentro das unidades, que também tiveram as atividades encerradas. No total, 66 agências fecharam as portas, o que deixa a clientela com menos opções de atendimento e mais estressadas com o número de filas, que só cresce.
Dinheiro tem para alavancar as contratações. Só com a receita total de R$ 18,2 bilhões de ganhos com tarifas e serviços, que teve alta de 13,5% em doze meses, é possível pagar integralmente os salários dos trabalhadores e ainda sobra grana. Prova de que a ganância invade o setor financeiro, que passa longe da crise econômica brasileira.
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