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Saiu na Imprensa

  28/10/2015 

Artigo de Dorisval de Lima, diretor da AFBNB, é destaque no Jornal O Estado CE

Confira o artigo de Dorisval de Lima, diretor da AFBNB, que foi destaque do Jornal O Estado CE de hoje, 28 de outubro.  
 
Após 21 dias de greve unificada da categoria, os bancários dos bancos privados acataram a orientação do comando nacional de greve de aceitar a proposta dos patrões.  E por que a base dos bancos públicos (BB, Caixa e BNB) disse não à orientação do comando de greve? Exatamente pelo teor da proposta apresentada pelos patrões, bancos públicos e privados – banqueiros e governo, cujo índice de reposição salarial de 10% é um pouquinho superior à inflação do período (9,88%), bem abaixo do que está sendo reivindicado (16%), além de não contemplar absolutamente nada quanto às demandas específicas dos trabalhadores desses bancos, muitas das quais jogadas para debaixo do tapete há anos.  
 
Questões como isonomia de tratamento, previdência complementar, saúde, jornada de trabalho, plano de cargos e salários, fim do assédio moral, convocação de aprovados em concursos, fim do trabalho gratuito, reintegração de demitidos injustamente, entre várias outras de grande relevância e que motivaram a luta, estão sendo mais uma vez esquecidas,  postergadas sabe-se lá para quando.
 
Muita gente deve estar se perguntando como é que se justifica o comando de greve, diante da negação de políticas essenciais para a categoria, e de um percentual de reposição tão insignificante em comparação aos lucros dos bancos, recuar da luta e tentar desmobilizar a greve que estava tão forte, com mais de 12.500 agências fechadas em todo o País. Eu diria que se trata de um mistério institucional que só os próprios protagonistas podem responder, mas que por não haver argumento que sustente os levou à derrota nas assembléias dos três bancos em questão.
 
O fato é que, querendo ou não, é obrigação da direção sindical cumprir o que foi deliberado ousada e democraticamente pela maioria: encaminhar a greve; organizar a luta, mobilizar, cobrar dos bancos negociações específicas positivas. O sentido de tudo isso é assegurar de fato conquistas e não o “faz de conta” contido nas propostas derrotadas que não contemplam nada além de penduricalhos insignificantes. Contrário disso, e é o que parece, é colaboração de classe (mais uma vez). Isto porque, no BNB, por exemplo, já surgem rumores de que dirigentes sindicais estariam “culpando” a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (AFBNB) e os novos funcionários pela continuidade da greve – papel que cumpre aos mesmos.  Esse seria um comportamento natural se partisse dos patrões e não de dirigentes sindicais que se dizem representantes de trabalhadores.
 
Por tudo isso, a greve continua!
 
Fonte: Portal O Estado CE
Link: http://www.oestadoce.com.br/noticia/bancos-publicos-continuam-em-greve
Última atualização: 28/10/2015 às 09:39:07
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