No mínimo, um desrespeito. Depois de fazer o Comando Nacional dos Bancários esperar por 3 horas, a Fenaban remarcou para sexta-feira (23/10) a negociação agendada para esta quinta-feira (22/10), em São Paulo. A rodada deveria ter acontecido às 14h (horário de Brasília). Depois foi remarcada para 17h. Às 20h, a Federação Nacional dos Bancos adiou.
A negociação deve acontecer agora às 9h30 (horário de Brasília). As empresas tentam criar problema e desgastar o movimento. O presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, alerta que o objetivo é interromper o ciclo de aumentos reais conquistados nos últimos 11 anos. Mas não vão conseguir. Pelo contrário. Os bancos que sentem a pressão da forte greve nacional, que atinge quase 13 mil agências em todo o país.
A rodada desta sexta-feira (23/10) é a terceira da semana. Nas duas anteriores, a Fenaban insistiu na apresentação de um índice de reajuste abaixo da inflação de 9,88%.
Na mesa de quarta-feira (21/10), apresentou uma proposta de 8,75%. Um dia antes, terça-feira (20/10), havia oferecido 7,5%. Os dois índices foram negados pelo Comando Nacional que voltou a cobrar um debate por aumento real. Os bancários, com data-base em 1º de setembro, estão em greve há 18 dias e dispostos a ficar bem mais, se necessário.
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