Ciente de todos os problemas estruturais existentes no prédio do BNB, no Comércio, Salvador, o banco tem agora a obrigação de apresentar soluções para as pendências. O compromisso foi firmado durante audiência no MPT (Ministério Público do Trabalho), nesta quarta-feira (14/10).
Preocupado com a situação dos mais de 200 funcionários que trabalham no local, o Sindicato da Bahia participou do encontro e cobrou que seja firmado um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), com prazos definidos para as resoluções.
O BNB solicitou um tempo, concedido pelo Procurador do Trabalho, Rômulo de Almeida. De acordo com o advogado do Sindicato, João Porto, presente na audiência, ficou acertado que após o término da greve dos bancários, a instituição tem até 15 dias para se manifestar. Outra mesa será marcada depois do fim da paralisação.
“Queremos que o banco se comprometa formalmente com a resolução das pendências apresentadas no relatório, com um prazo definido para cada recomendação do documento”, alerta o diretor do Sindicato da Bahia, Antônio Galindo.
O caso
Em atendimento à solicitação no MPT, o Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Salvador), da Prefeitura de Salvador, realizou inspeção no prédio e encontrou diversas irregularidades.
Depois da notificação, em agosto, o Sindicato se reuniu com o Superintendente Estadual do BNB, Jorge Antônio Bagdeve, para cobrar soluções para os problemas no sistema de ar-condicionado, elevadores, móveis, e investimentos em melhores condições de trabalho e medidas de prevenção contra incêndio.
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19/10/2015
