No Maranhão, os bancos - principalmente os privados - têm adotado uma série de práticas ilegais contra o exercício da liberdade sindical e do direito de greve.
Ameaças de retaliação aos grevistas, convocação para trabalhar fora do expediente, reuniões internas para tratar da greve e até o uso da polícia para intimidar diretores são exemplos da conduta antissindical das instituições financeiras nesta greve.
Em resposta, o SEEB-MA tem protocolado denúncias na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MA) e no Ministério Público do Trabalho (MPT).
O objetivo é fazer com que os bancos sejam condenados pela Justiça, que têm aplicado multas milionárias nos casos de prática antissindical por parte dos bancos.
Greve cresce no Maranhão e no país
Vale ressaltar que, apesar das práticas ilegais e abusivas dos banqueiros, a greve não para de crescer, no Maranhão. Nesta terça-feira (13/10), oitavo dia da greve, o movimento ganhou ainda mais força com a adesão de mais bancários, principalmente, dos bancos privados.
Em São Luís, por exemplo, após o fechamento do Itaú, a categoria fechou, também, o Bradesco da Rua Grande, no Centro. Já em Santa Inês, os bancários fortaleceram os piquetes e paralisaram a agência do Itaú. Em Imperatriz, todos os bancos privados fecharam as portas nesta terça-feira (13/10).
Em todo o país, a greve também se fortaleceu, com 10.818 locais de trabalho e centros administrativos fechados até sexta-feira.
Fenaban se recusa a negociar
A expectativa é que, ainda hoje, mais agências de bancos privados fechem as portas em todo o Estado, devido à recusa da Fenaban em apresentar uma proposta digna à categoria. Até o momento, não há previsão para a retomada das negociações.
Assembleia de avaliação
Bancário, caso você esteja sendo vitimada de prática antissindical, denuncie imediatamente ao Sindicato! Não se esqueça de comparecer à assembleia de avaliação da greve nesta terça-feira (13/10), às 17h, na sede do SEEB-MA, na Rua do Sol, Centro de São Luís. Sua presença é fundamental.
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