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Saiu na Imprensa

  02/10/2015 

Seeb/Mossoró - Rejeitamos proposta dos Bancoos! Greve dia 6/10

Bancários farão assembleias no dia 1° de outubro em todo o País
 
A Fenaban não só frustrou, como agiu de forma desrespeitosa com os bancários, ao apresentar uma proposta para a categoria, com um reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2.500,00, durante a rodada de negociação desta sexta-feira (25), em São Paulo. O reajuste está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, em agosto deste ano.
 
Diante da intransigência dos banqueiros em atender às reivindicações da categoria, as quais abrangem reajuste de 16% (incluindo 5,7% de aumento real), o Comando Nacional dos Bancários aprovou um calendário de mobilizações para pressionar os bancos, apontando para greve a partir de 6 de outubro, orientação que será deliberada em assembleias dos trabalhadores nos dias 1° e 5 de outubro em todo o País.
 
A Fenaban está jogando os bancários para a greve. Essa proposta rebaixada vem justamente do setor que lucrou R$ 36,3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Com um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Setores que estão em crise, com retração de produção e vendas, fizeram propostas melhores. Então, só podemos dizer, que é uma irresponsabilidade dos bancos.
 
Essa proposta, a pior dos últimos anos, é um total desrespeito à categoria e orientamos sua rejeição nas assembleias que acontecerão em 1º de outubro, em todo o Brasil, com indicativo de greve a partir do dia 6. E o desrespeito não é só com os bancários, mas com toda a sociedade, já que o setor vai levar os trabalhadores a uma paralisação nacional, mesmo estando em pleno ganho.
 
Proposta dos bancos
Reajuste de 5,5% (representa perda de 4% para os bancários em relação à inflação de 9,88%).
 
Piso portaria após 90 dias – R$ 1.321,26.
 
Piso escritório após 90 dias – R$ 1.895,25.
 
Piso caixa/tesouraria após 90 dias – R$ 2.560,23 (salário mais gratificação, mais outras verbas de caixa).
 
PLR regra básica – 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 22.884,87.
 
PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16.
 
Antecipação da PLR
Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva. Pagamento final até 01/03/2016.
 
Regra básica – 54% do salário mais fixo de R$ 1.163,44, limitado a R$ 6.241,33 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro.
 
Parcela adicional – 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2015, limitado a R$ 1.939,08.
 
Auxílio-refeição – R$ 27,43.
 
Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 454,87.
 
Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 378,56.
 
Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) – R$ 323,84.
 
Gratificação de compensador de cheques – R$ 147,11.
 
Requalificação profissional - R$ 1.294,49.
 
Auxílio-funeral - R$ 868,58.
 
Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto – R$ 129.522,56
 
Ajuda deslocamento noturno – R$ 90,67.
 
As reivindicações da categoria, apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, são muito diferentes da proposta dos bancos. Confira :
 
Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)
 
PLR: 3 salários mais R$7.246,82
 
Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
 
Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
 
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
 
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
 
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
 
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
 
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
 
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
 
 
O Comando Nacional protestou veemente contra esta mudança de desenho de campanha salarial apresentada pelos bancos.
 
Fica claro que os bancos querem abandonar o ciclo de valorização do trabalho bancário, que acumulava onze anos de ganho real. E pretendem fazer esta mudança sem que tenha acontecido nenhuma redução dos seus lucros ou crise no setor. Isso é incompreensível para os trabalhadores que até adoecem para cumprir metas e produzir lucros fabulosos para os bancos. E a nossa resposta indignada vai ser dura.
Fonte: Portal Sindicato dos Bancários - Seeb/Mossoró
Link: http://www.sindbancarios.com/2015/rejeitamos-proposta-dos-bancos-greve-dia-610/
Última atualização: 02/10/2015 às 08:48:29
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