Os bancários maranhenses decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 6 de outubro (terça-feira). A decisão foi tomada em assembleia geral realizada nessa terça-feira, na sede do SEEB-MA, em São Luís e em Imperatriz.
Na ocasião, a categoria rejeitou – por unanimidade - a proposta da Fenaban, que ofereceu 5,5% de reajuste e abono de R$ 2.500.
Para o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan, a proposta dos banqueiros é vergonhosa e insatisfatória, diante dos lucros exorbitantes obtidos pelos bancos apenas no primeiro semestre deste ano (R$ 36,3 bilhões).
“O ‘reajuste’, além de não repor nem a inflação (estimada em quase 10%), representaria, ainda, perdas de 4% para os bancários. Já o abono é prejudicial por não se incorporar aos salários e à aposentadoria da categoria” – avaliou o presidente.
No dia 5 de outubro (segunda-feira), às 18h, a categoria voltará a se reunir em assembleia de organização, na sede do SEEB-MA, em São Luís, para definir os últimos detalhes da greve e avaliar uma possível nova proposta da Fenaban, caso seja apresentada.
Os bancários maranhenses reivindicam reajuste salarial de 35%, PLR de 25% linear, piso salarial do Dieese (R$ 3.377,66), isonomia, fim das metas, estabilidade no emprego, plano de saúde para os bancários após a aposentadoria, contratação de mais bancários e abertura de novas agências, manutenção de 100% dos tíquetes para os bancários que estejam de licença médica, dentre outras demandas.
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