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Saiu na Imprensa

  28/09/2015 

Comando orienta rejeição da Fenaban e greve dia 6 de outubro

Parece piada, mas após cinco rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos – Fenaban apresentou uma proposta de 5,5% de reajuste nos salários e abano de R$ 2.500. A proposta frustrou os bancários, pois não repõe sequer a inflação do período, que ficou em 9,8%,e muito menos atende à reivindicação  da categoria de aumento real nos salários.

Diante da postura desrespeitosa, o Comando Nacional dos Bancários orientou que os sindicatos de todo o país realizem assembleias na próxima quarta-feira (1/10) para rejeitar a proposta e aprovar o indicativo de greve para o dia 6 de outubro. A assembleia de deflagração deve acontecer no dia 5.

Para o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, que participou da reunião, uma proposta tão rebaixada como esta é uma provocação e a categoria precisa responder à altura. “Querer trazer de volta para a mesa de negociação a prática de trocar o índice, por um abono que não é incorporado ao salário chega a ser um desrespeito com as reivindicações da categoria. Precisamos fazer uma grande mobilização para arrancar uma proposta melhor dos patrões”, afirmou.

Emanoel Souza reforçou ainda a necessidade de pressionar a Caixa e o Banco do Brasil para que apresentem uma proposta. “O BNB marcou negociação para o dia 28 de setembro, mas a Caixa e o BB ainda não deram nenhuma resposta às reivindicações da categoria. Esta é uma sinalização muito negativa das direções dos bancos”, concluiu.

Confira a proposta completa da Fenaban e compare com as reivindicações dos bancários:

Proposta dos bancos:
Reajuste de 5,5% (representa perda de 4% para os bancários em relação à inflação de 9,88%).
Piso portaria após 90 dias - R$ 1.321,26.
Piso escritório após 90 dias - R$ 1.895,25.
Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.560,23 (salário mais gratificação, mais outras verbas de caixa).
PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 22.884,87.
PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16.
Antecipação da PLR
Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva. Pagamento final até 01/03/2016.
Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.163,44, limitado a R$ 6.241,33 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.
Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2015, limitado a R$ 1.939,08.
Auxílio-refeição - R$ 27,43.
Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 454,87.
Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 378,56.
Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 323,84.
Gratificação de compensador de cheques - R$ 147,11.
Requalificação profissional - R$ 1.294,49.
Auxílio-funeral - R$ 868,58.
Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 129.522,56
Ajuda deslocamento noturno - R$ 90,67.

As reivindicações da categoria:
Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)
PLR: 3 salários mais R$7.246,82
Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Federação dos Bancários Bahia/Sergipe
Link: http://feebbase.com.br/site/index.php/destaque/28137-comando-orienta-rejeicao-da-fenaban-e-greve-dia-6-de-outubro
Última atualização: 28/09/2015 às 10:37:23
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