Nesta quinta-feira (27) os servidores em luta realizarão nova Marcha Nacional à Brasília, decisão aprovada em reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, realizada no dia 17/8.
O servidor público e membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Paulo Barela, frisa que, durante reunião do Fórum dos SPFs “no entendimento das entidades – estavam 12 presentes, com mais de 50 representantes – é necessário impulsionar ações de massas em Brasília para seguir pressionando o governo e arrancar as reivindicações das categorias”, completando que existe “uma conjuntura difícil e contraditória, onde o governo de Dilma-PT acumula recordes de impopularidade, mas conta com apoio importante de amplos setores burgueses para continuar aplicando seus ajustes fiscais e atacando a classe trabalhadora. Por isso, fortalecer e ampliar o movimento de greve nacional é fundamental nesse momento”.
Durante a reunião, foi aprovado ainda um chamado aos demais setores, que ainda não entraram em greve, para que discutam em suas bases a importância de aumentar ainda mais o movimento grevista pelo país. Engrossar a marcha Na marcha anterior, cerca de 4 mil pessoas tomaram as ruas da capital do país, reunindo diversas categorias do funcionalismo em defesa dos direitos dos trabalhadores, contra o arrocho salarial e o ajuste fiscal do governo Dilma.
Os servidores da Fasubra ocuparam o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), com o objetivo de pressionar o governo não somente defendendo as pautas específicas da Federação mas também a demanda geral da categoria. Segundo a Federação, em reunião com o secretário Sérgio Mendonça, secretário do MPOG, os servidores reafirmaram que o índice de 21,3% parcelado em 4 anos não será aceito, e que o próprio governo informou que quase totalidade das entidades não concordam com o índice – apenas 3 sim, mas os nomes não foram citados.
Mobilizações pelo país No último dia 18, servidores de diversos estados do país realizaram atos e se reuniram em assembleias para organizarem a luta unificada em defesa de suas pautas específicas e gerais das categorias e classe do funcionalismo público como um todo. No Rio Grande do Sul, em assembleia histórica, com cerca de 30 mil trabalhadores, foi aprovada a greve geral por 3 dias contra os ataques dos governos de Sartori e Dilma.
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