O Banco do Nordeste precisa responder às demandas dos funcionários com eficiência e compromisso. Muitos são os assuntos pendentes. Mas, o novo presidente da instituição, Marcos Holanda, parece disposto em negociar.
O primeiro passo foi dado. Em reunião, nesta terça-feira (16/06), com o movimento sindical, em Fortaleza, garantiu que vai avaliar as reivindicações e manter um diálogo constante com os trabalhadores.
A pauta a ser discutida em mesa de negociação permanente é extensa e inclui revisão do PCR (Plano de Cargos e Remuneração), isonomia, vale cultura, ponto eletrônico, CAPEF (Plano de Previdência Complementar), passivos trabalhistas e melhorias no plano de saúde Camed.
Os empregados da Bahia e Sergipe estiveram muito bem representados. O presidente da Federação dos Bancários, Emanoel Souza, participou do debate, ao lado do presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos, do diretor do SBBA, Antônio Galindo, e do diretor da Feeb e da AFBNB, Waldenir Brito.
Todos chamaram atenção para a importância do BNB para o desenvolvimento do país e o presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos, ressaltou ainda que a valorização dos funcionários faz parte do fortalecimento da instituição financeira. Portanto, os assuntos discutidos em negociação devem ser tratados com muita atenção pela direção do banco.
Outras questões
Os debates do movimento sindical com o presidente do BNB, Marcos Holanda, foram além da pauta de reivindicações específicas. Os bancários cobraram ainda respeito ao PID, criado em fevereiro de 2014, e revisado em dezembro.
O Programa de Incentivo ao Desligamento não previa inicialmente que a empresa poderia recusar a adesão de quem preenchia os requisitos estabelecidos. Com a prerrogativa, muitos funcionários tiveram o pedido negado e agora recorrem à Justiça. A reivindicação é para os casos sejam revisados e a situação resolvida sem ação judicial.
O pagamento da diferença da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2012 também foi cobrado. O Sindicato da Bahia move ação contra o banco para que a dívida seja saldada, assim como aconteceu com os acionistas.
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17/06/2015
