Do engenheiro Cássio Borges, recebemos a seguinte nota:
Caro Eliomar de Lima
Li sua nota publicada na Coluna Vertical do Jornal O Povo do último dia 1 – e replicada neste Blog – sob o título “Casa fantasma” na qual você faz referência a um imóvel do DNOCS (não é da ASSECAS) em estado de abandono, se deteriorando, situado na Avenida Bezerra de Menezes. Ainda me admira que o suntuoso prédio do DNOCS, na Avenida Duque de Caxias, não esteja na mesma situação.
Como utilizar e ocupar essas edificações se aquele Departamento Federal não dispõe mais de pessoal suficiente nem mesmo para manter o mínimo de suas atividades técnico/administrativas?
Para você ter uma ideia, a COGERH tem mais de 700 funcionários para exercer uma única atividade que é o “monitoramento dos açudes existentes no estado do Ceará”.
Para essa atividade, no Ceará, o DNOCS dispõe (acredite) de apenas dois engenheiros e três servidores técnicos/administrativos. Além dessa atividade, o DNOCS tem sobre si a operação e manutenção dos seus 326 açudes e de 15 perímetros de irrigação em toda a Região Nordeste, sem falarmos na importante atividade que é a piscicultura, etc. etc. Para tudo isto, o DNOCS dispõe de 1.620 funcionários em toda a nossa região.
Em outras palavras, o que a COGERH, a Secretaria de Recursos Hídricos e a Sohidra fazem no estado do Ceará, o DNOCS faz em todo o Nordeste com apenas, repito, 1.620 servidores. A sua nota foi válida e oportuna porque a sociedade cearense e nordestina tem que saber desta nua e crua verdade.
* Cássio Borges,
Engenheiro e apaixonado pelo DNOCS.
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