Banco do Brasil, R$ 5,8 bilhões. Bradesco, R$ 4,2 bilhões. HSBC, R$ 5,2 bilhões. Itaú, R$ 5,8 bilhões. Santander, R$ 1,3 bilhões. Tudo isso são os lucros dos bancos apenas no primeiro trimestre de 2015. Mesmo assim, as empresas continuam com a política de cortes nas agências e deixam os bancários sobrecarregados e adoecidos com tanta desvalorização.
Os dados de abril são desanimadores. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, foram extintos 886 empregos no mês e o montante de cortes chegou a 2.135 desde o início de 2015. Somente os cinco bancos múltiplos de carteira comercial citados acima eliminaram 282 vagas em abril (2.701 contratações contra 2.983 de demitidos).
Se for comparado os quatro primeiros meses do ano, a redução do quadro fica em 1.245 (9.494 contratações contra 10.739 demitidos). Até mesmo a Caixa, que é a única instituição que ainda tinha algum saldo positivo de vagas, se rendeu a guilhotina do sistema financeiro. O banco fechou 634 postos de trabalho em abril e 977 postos no quadrimestre.
O Sindicato da Bahia continua a denunciar a lógica perversa das organizações apenas com o intuito de aumentar os lucros já enormes.
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